Vivemos o momento de uma crise global que afetou os cinco continentes. Há algumas ilhas isoladas no mundo que resistem à chegada do Covid-19, mas são raras. A maioria dos países convive com grandes problemas de saúde de sua população uma vez que o vírus é letal e se espalha com extrema rapidez. O número de mortes é divulgado com bastante alarde pela saga da mídia em publicar números negativos. E não é só aqui no Brasil que isto acontece.
É estatisticamente provado que com a chegada da estação do inverno, há naturalmente uma expectativa no Ministério da Saúde, independente da chegada de algum vírus novo, de que determinado número de pessoas irá ter seu problema de saúde agravado e até morrer, por conta da idade avançada ou por portarem algum tipo de doença respiratória que será fatal com o novo clima. Prova disto são as intensas campanhas de vacinação desta época do ano, sempre visando preservar vidas.
No Brasil, ainda que seja uma medida contestável, pois 80% dos municípios brasileiros não registra casos graves de infecção pela Covid-19, cidades inteiras permanecem fechadas e não há produção na maioria dos setores pesquisados.
Este é um gigantesco problema, pois evidentemente nem os empresários, por mais capitalizados que estejam, nem o governo terão condições de segurar a imensa massa de trabalhadores ganhando sem produzir, ou até sobrevivendo sem trabalhar. Mesmo que sejam intensificados os acordos trabalhistas, há um limite para isto. Segundo pesquisas a força de trabalho brasileira está girando em torno de 110 milhões de pessoas, entre os que têm carteira assinada, informais, ambulantes, trabalhadores do campo e outros.
Mas vamos olhar a parte boa do problema. Está se formando uma gigantesca bolha de demanda reprimida, não só no Brasil como em todo o mundo. Ela tem um limite antes de estourar.
O Brasil é um país que se posiciona em termos mundiais como o principal fornecedor de vários produtos agrícolas, matérias primas e minerais. Até pouco tempo eramos líderes mundiais na produção de pelo menos sete itens, entre os quais, soja, milho, carnes, minério de ferro e outros.
Concordamos que são produtos primários com pouco ou nenhum valor agregado. Mas têm o seu valor e o mundo precisará comer. Segundo a ONU neste ano a população mundial deverá atingir 7,7 bilhões de pessoas. São números inimagináveis.
A China que foi a primeira nação a entrar na epidemia, está sendo a primeira a sair e já voltou a intensificar suas compras ao mercado brasileiro, principalmente o de produtos agropecuários.
Para a siderurgia e as empresas que compõem a cadeia siderurgia nacional como as usinas, os processadores e distribuidores, fabricantes de autopeças, fabricantes de componentes e outros haverá sem dúvida um aumento de demanda para os implementos agrícolas, autopeças para caminhões, componentes para as mineradoras etc. Além retomada do mercado interno que deve ser mais gradativa a própria indústria de transportes deve ser incrementada, seja rodoviária, ferroviária de duas rodas e a automobilística principalmente.
Então eu sugiro que ao invés de se lamentar indefinidamente é o momento de usar o tempo disponível para planejar, organizar e preparar sua empresa para os novos desafios, buscando o aumento da produtividade.
Se não conseguir fazer isto sozinho, contrate um Coach, ou uma empresa que possa lhe ajudar no planejamento. Não deixe passar em branco este momento. Daqui a pouco será tarde demais. Não dá para sempre ficar correndo atrás.
E se sua empresa tiver alguma capacidade de pensar em exportação, este é o momento. Coloque em prática seus esforços e olhe com muito carinho para esta opção.
É hora de fazer do limão a limonada e não reclamar de que ele está azedo!!!!!!