Recebemos a manifestação de nosso leitor Armando B. Filho com o seguinte teor:

“Prezado Dr. Henrique,

Li e reli a reportagem do Anuário Brasileiro da Siderurgia e de fato, tínhamos ou teremos um ano mágico se a nossa política não interferisse nesse processo. O Brasil dos políticos não se interessa pelo que ocorre nas entranhas da produção e do comércio do dia-a-dia. Da dificuldade em gerir um negócio, indiferente de seu tamanho para pagar Impostos mal aplicados e voltados para somente pagar despesas da administração, Salários imensos, políticos com dezenas de verbas adicionais, 3 bilhões para eleição, etc.

Se assim fosse, os empresários também deveriam receber verbas para marketing, a exemplo dos políticos os objetivos são semelhantes. Ao meu ver politica é vocação e não negócio, assim cada um deve investir em sua ideia e captar recursos externos, não dependendo do governo ou da população. Não tem noção da responsabilidade de gerir centenas de milhares de funcionários, alugueis, logística, fornecedores, produção, comércio, etc.

Tomam decisões voltadas para seus benefícios pessoais e particulares em detrimento de todo uma conjuntura nacional para o desenvolvimento. Digo tudo isso em função da pandemia que assola o Brasil. Paramos o Brasil, desde o pequeno município isento aos grandes centros. Temos notado que a grande maioria dos Governadores tomaram tal decisão estritamente política com intuito de afetar a administração federal. Aqui, não estou a favor de A ou B, mas está me afetando, não adianta falar em financiar folha, fornecedores, aluguéis, etc., pois a dívida deverá ser paga, se não hoje, amanhã. Com juros e correção e como obter isso sem produzir?

Não podemos comparar um país em desenvolvimento, pobre, com países ricos, desenvolvidos onde a renda per capita é mais que o triplo. Além disso, somos um país tropical onde a disseminação do vírus é totalmente diferente. Enfim, há que discutir tudo isso.

Só não podemos nos calar, a cadeia produtiva brasileira deveria se unir e discutir tudo isso. Há empresas de porte, forte, robusta, que alheia á grande maioria, não usa de seu poder decisório e influenciador para tentar alterar o curso do caminho para o caos, que com certeza, também o contaminará.

Agora é hora de pressionar pelas reformas que estão paradas no congresso, como a reforma fiscal e administrativa, para viabilizar nossos negócios, nada de focar em eleições.

Assim, devemos nos unir e mudar isso muito rápido, pois podemos voltar á inflação de anos antes do real,
Como sugerido por um Governador para que o Governo Federal emita dinheiro para otimizar a Economia, como alternativa. Veja onde estamos chegando!”

Armando B Filho