Ao apresentar seus resultados do 2º trimestre de 2020, presidente da Usiminas anuncia a retomada operacional nas unidades de Ipatinga – MG e Cubatão – SP
Empresa vai religar Alto-Forno 1 na Usina de Ipatinga, retomar linhas de laminação em Cubatão e ampliar investimentos
A Usiminas, líder no mercado brasileiro de aços planos, apresentou dia 30 seus resultados do segundo trimestre de 2020. Em um período marcado por uma queda acentuada da atividade industrial, a companhia anunciou ainda medidas de retomada de atividades que estavam parcialmente paralisadas. Conforme o balanço do segundo trimestre, o Ebitda Ajustado consolidado ficou em R$ 192 milhões no período, com recuo de 66,3% em relação ao 1T20 (R$ 569 milhões) e a margem Ebitda Ajustado foi de 7,9%, contra 14,9% no primeiro trimestre do ano.
Com uma posição de caixa de R$ 2,5 bilhões em 30/06/20, também anunciou uma elevação no seu plano de investimentos para o ano, de R$ 600 milhões para R$ 800 milhões. Os principais aportes devem acontecer em iniciativas de meio ambiente e na implantação do projeto de empilhamento a seco (dry stacking) da Mineração Usiminas. Segundo o presidente da empresa, Sergio Leite, a companhia está preparada para uma resposta rápida a uma esperada retomada do mercado.
“Adotamos uma série de ajustes que nos permitiram passar pelos momentos mais críticos da crise sem, contudo, comprometer o nosso caixa e nossa capacidade de atender de maneira rápida à expectativa de melhoria da demanda para os próximos meses. E é isso que estamos fazendo agora ao anunciarmos a retomada gradual das operações do Alto-Forno 1 e da Aciaria 1 da Usina de Ipatinga e das laminações em Cubatão, na Baixada Santista”, afirma Leite.
Leite lembra que, conforme dados divulgados pelo Instituto Aço Brasil, a indústria siderúrgica no país enfrentou seu pior momento em abril, mas as expectativas para o segundo semestre, conforme entidades do setor, devem ser de recuperação gradual da atividade industrial no país.. “Como toda a indústria do setor, sobretudo para o segmento de aços planos, nós na Usiminas estamos confiantes que o pior já passou e que a trajetória agora é de retomada, apesar dos enormes desafios que temos pela frente”, afirma.
Unidades de Negócios
Por área de negócios, o principal destaque no segundo trimestre do ano foram os resultados da Mineração Usiminas (Musa). O Ebitda Ajustado da Musa, de R$ 380 milhões no segundo trimestre do ano, atingiu sua máxima histórica, com um aumento de 77,8% em relação ao 1T20. Nos investimentos, a Musa registrou aportes de R$ 50 milhões no segundo trimestre.
A produção de aço bruto na usina de Ipatinga ficou em 533 mil toneladas no 2T20, inferior em 30,9% em relação ao 1T20, e a de laminados (Ipatinga e Cubatão) totalizou 0,7 milhão de toneladas no 2T20. O Ebitda Ajustado da unidade de Siderurgia atingiu R$ 102 milhões negativos no 2T20 e a margem Ebitda Ajustado ficou negativa em 5,4.
Na Soluções Usiminas, a receita líquida do segundo trimestre do ano totalizou R$ 498 milhões. O Ebitda ajustado da unidade no período ficou em R$ 11 milhões negativos.
Na Usiminas Mecânica houve diminuição de 62,6% na receita líquida do segundo trimestre quando comparada com a registrada no primeiro trimestre do ano. A unidade apresentou prejuízo bruto de R$ 37 milhões no e Ebitda Ajustado negativo em R$ 67 milhões.
Para o presidente Sergio Leite, a Usiminas está agora reestruturada para o novo momento. “Desde o início da pandemia, a companhia vem concentrando esforços em três principais frentes: o cuidado com a saúde e segurança das pessoas, a manutenção do caixa e a geração de resultados. Mesmo num cenário tão complexo, no qual medidas necessárias tiveram que ser adotadas, estamos fortalecidos para assegurar a perenidade da companhia”, conclui o executivo.
Fonte: Diretoria Corporativa de Comunicação e Relações Institucionais