Segundo nota emitida pela Agência Brasil o segundo trimestre foi marcado pela recuperação também das indústrias de pequeno porte. A informação está baseada em uma pesquisa efetuada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
O Indicador de Desempenho da Pequena Indústria fechou junho em 41,3 pontos, um pouco abaixo do registrado em junho de 2019 (41,8 pontos) e próximo da média histórica de 42,7 pontos.
Quanto maior o nível, melhor o desempenho. Em abril, um mês depois do início da pandemia, o índice chegou a 27,1 pontos. Em maio, subiu para 33,8 pontos.
Segundo a CNI, o salto de 7,5 pontos em junho indica que o pior momento da crise parece ter passado, mas que a reposição das perdas trazidas pela pandemia de covid-19 levará tempo.
Já com referência a situação financeira a pesquisa revelou que diferentemente da atividade, que apresenta recuperação em “V” (termo usado para designar recuperações rápidas depois de quedas bruscas), o Índice de Situação Financeira da Pequena Indústria cresceu levemente no segundo trimestre. O indicador passou de 32 pontos no fim de março para 33,2 pontos no fim de junho, sinalizando que as finanças das pequenas indústrias continuam comprometidas pela crise econômica.
O índice também varia de 0 a 100 pontos e mede parâmetros como o endividamento e a capacidade de honrar compromissos das pequenas empresas. O resultado de junho está semelhante a níveis de 2017 e está 3,2 pontos abaixo do registrado no fim do segundo trimestre do ano passado e 3,9 pontos abaixo da média histórica de 37,1 pontos.
Já com relação a confiança dos empresários o indicador que mede as expectativas para os próximos meses, o Índice de Confiança do Empresário Industrial das pequenas empresas encerrou julho em 48,8 pontos. Embora o indicador tenha tido alta expressiva, subindo 7,2 pontos em junho e 6,8 pontos no mês passado, o pequeno empresário industrial continua pessimista, ainda que em menor intensidade.
Segundo a CNI, a confiança continua limitada pela percepção ainda negativa dos empresários quanto às condições atuais de negócios em decorrência da crise causada pela pandemia do novo coronavírus.
Cabe lembrar que índices acima de 50 pontos refletem otimismo e abaixo dessa marca refletem falta de confiança. O índice tinha caído 25,2 pontos em abril e subido apenas 0,2 ponto em maio.
Fonte: Agência Brasil