O INDA – Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço, divulgou nesta semana o balanço relativo ao movimento de setembro e analisando os números apresentados dá para entender que a alegada falta de produtos por alguns setores indústria encontra eco no super aquecimento da demanda. Os estoques dos distribuidores foram severamente reduzidos mas ao que parece que não conseguiram atender a esta intensa procura de seus consumidores. Os estoques da rede caíram para 1,7 meses de atendimento, quando o número considerado ideal aponta para 2,7 meses de estoque. Mesmo com as compras dos distribuidores junto às usinas tendo aumentado ao que tudo indica não foi possível cobrir toda a demanda ocorrida.
Nas vendas do setor em relação ao mesmo mês de setembro do ano passado apresentou um fantástico crescimento de 39% atingindo um montante de 403,1 mil toneladas. Já em relação ao mês passado quando registramos vendas de 373,8 mil toneladas o crescimento foi de 7,8%.
As compras junto às usinas acompanharam o movimento de vendas e mostraram um crescimento de 29,2% em relação ao ano passado, com um montante de 316,7 mil toneladas. Já em relação a agosto o volume foi superior em 2,6% pois naquele mês o registro foi de compras foi de 245,1 mil toneladas.
Com esta movimentação o estoque dos distribuidores aponta para uma queda em números absolutos de 7,8% perfazendo agora um montante nas mãos dos distribuidores de 703,5 mil toneladas que representa 1,7 meses de estoque. Já comentamos acima sobre este ocorrido.
As importações apesentaram alta de 13,5% em relação ao mês anterior com um volume de 67,3 mil toneladas. Se compararmos com o mesmo mês de 2019, houve uma queda de 22,5%.
E o futuro? Segundo o mesmo Boletim as expectativas são de que as compras junto às usinas permaneçam no mesmo patamar deste mês de setembro, mas as vendas poderão sofrer alguma acomodação e recuar até 5% dos números de agora.
