Mesmo com cenário incerto, Volvo prevê expansão de 40% na América Latina

Mesmo impactada pela pandemia de coronavírus que paralisou a produção na fábrica de Curitiba (PR) por mais de um mês e a desorganização provocada na cadeia de suprimentos, alongando a carteira de pedidos por esperas de três a cinco meses, dependendo do modelo do veículo, a Volvo projeta um ano de forte expansão na região, com alta em torno de 40% na venda de modelos pesados e semipesados.

Em 2020 as vendas de caminhões da Volvo na América Latina caíram 13% na comparação com 2019. Mesmo assim o resultado ficou acima da média dos demais países da região, com o Brasil aumentando para 80% sua participação nas vendas da Volvo na América Latina. E apesar do cenário adverso a empresa continuou a entregar resultados positivos, confirmando os planos de investimento na região de R$ 1,25 bilhão no período 2020-2023.

“O resultado de 2020 é pode ser considerado bom diante da situação que vivemos. O mercado brasileiro [de caminhões] foi o que menos sofreu na região e estamos otimistas, vemos condições que sustentam o crescimento no País, como juros baixos e expansão do agronegócio, construção civil, mineração e obras de infraestrutura. Mas ainda continuamos a enfrentar os efeitos da pandemia, o momento é de volatilidade e exige atenção, com incertezas aliadas a problemas econômicos que já existiam no período pré-pandemia. Além disso, a cadeia de fornecedores também enfrenta perturbações que podem limitar a produção”, pondera Wilson Lirmann, presidente do Grupo Volva América Latina.

“O momento é como estar voando no melhor e mais moderno avião, com a tripulação preparada e muito atenta, mas o céu não é de brigadeiro, esse voo está sujeito a turbulências e desvios de rota”, avalia Wilson Lirmann.

Fonte: Automotive Business