Indústria de implementos rodoviários mantém recuperação, mas receia reajuste do aço
A indústria de implementos rodoviários registrou no primeiro bimestre de 2021 variação positiva de 29,84% com relação ao mesmo período do ano passado. O segmento de Reboques e Semirreboques apresentou nos primeiros dois meses do ano variação positiva de 47%. No primeiro bimestre de 2021 foram emplacados 13.323 produtos ante 9.050 unidades no mesmo período de 2020. Já no setor de Carroceria sobre chassis o desempenho positivo no primeiro bimestre foi de 10,6%. Em dois meses, o mercado adquiriu 9.035 produtos contra 8.169 em igual período do ano passado.
Entretanto, todo o movimento positivo nos negócios do setor fabricante de implementos rodoviários sofrerá interrupção se o valor do aço for reajustado. “O aço teve aumento superior a 80% em 2020 e a maior parte desse custo não foi repassado ao cliente final”, alerta Norberto Fabris, presidente da ANFIR-Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários. Como a carteira de cobrança da indústria de implementos rodoviários não é indexada, isto é, os valores devidos são fixos, a ANFIR entende que é inoportuno o reajuste porque a economia do País foi abalada seriamente em 2020 por conta da pandemia
“O mercado está respondendo bem após quatro anos de crise e entendemos que este ano temos tudo para termos a retomada consistente no crescimento dos negócios”, analisa Norberto Fabris, presidente da ANFIR-Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários. “Não podemos sofrer qualquer revés que seria desastroso”, completa Fabris referindo-se a intenção do setor siderúrgico de aplicar reajuste no preço do aço.
Fonte: Assessoria de imprensa