Segundo dados divulgados pelo Instituto Aço Brasil em fevereiro de 2021 a produção de aço bruto foi de 2,8 milhões de toneladas, um aumento de 3,8% frente ao apurado no mesmo mês de 2020. Já a produção de laminados foi de 2,1 milhões de toneladas, 8,3% superior à registrada em fevereiro de 2020. A produção de semiacabados para vendas foi de 557 mil toneladas, uma queda de 20,8% em relação ao ocorrido no mesmo mês de 2020*.

Se considerarmos o acumulado do ano (bimestre janeiro+ fevereiro) a produção foi de 5,8 milhões de toneladas, o que significa aumento de 7,3% em relação ao mesmo período de 2020.

As vendas internas em fevereiro avançaram 20,9% frente ao apurado em fevereiro de 2020 e atingiram 1,9 milhão de toneladas. O consumo aparente de produtos siderúrgicos foi de 2,1 milhões de toneladas, 24,5% superior ao apurado no mesmo período de 2020.

Considerando-se o bimestre as vendas internas de laminados atingiram 3,7 milhões de toneladas, 24% acima do que foi ofertado ao mercado no mesmo período de 2020. O consumo aparente, de 4,3 milhões de toneladas, representou um aumentou de 25% em relação a janeiro e fevereiro de 2020.

Enquanto isso, as exportações de 1,3 milhão de toneladas representaram uma redução de 30,2% em relação àquelas realizadas no 1º bimestre de 2020, evidenciando, claramente, a prioridade que as empresas siderúrgicas dão aos seus clientes do mercado doméstico.

As exportações em valor atingiram US$ 836 milhões, de janeiro a fevereiro de 2021. Esses valores representam, respectivamente, retração de 30,2% e 8,5% na comparação com o mesmo período de 2020.

O Indicador de Confiança da Indústria do Aço (ICIA) referente ao mês de março de 2021 foi de 65,5 pontos, 15,5 pontos acima da linha divisória de 50 pontos, o que indica otimismo tanto sobre a percepção da situação atual quanto sobre as expectativas para os próximos seis meses.

O cenário positivo baseia-se na expectativa de um maior consumo de aço na construção civil, nas obras de infraestrutura, e uma maior participação da indústria nacional no setor de óleo e gás e energia renovável.”