O bom momento registrado na produção mundial de aço, também passa pela América Latina.
Segundo o mais recente comunicado da Alacero – AssociaçãoLatino-Americana do Aço, a indústria siderúrgica local apresentou novas melhoras em seu nível de produção.
A produção acumulada de aço bruto até fevereiro foi de 10,21 Mt, representando um aumento de 3,9% na comparação com o mesmo período de 2020. O acumulado da produção de aço laminado cresceu 3,4%, atingindo 4,18 Mt em fevereiro, 2% acima do mês anterior.
Esta produção vem crescendo devido à recuperação da demanda em todos os países, ao aumento da produção industrial e da manufatura, e também à recomposição dos estoques, tanto dos consumidores finais quanto da cadeia de distribuição e processamento.
O consumo de aço em janeiro de 2021 subiu pelo nono mês consecutivo, 0,8% em comparação com o mês anterior, totalizando 6,09 milhões de toneladas (Mt), ou seja, 12,7% mais do que em janeiro de 2020. Com isso, recupera-se o nível anterior ao início da pandemia da Covid-19.
As perspectivas de curto prazo se mostram favoráveis pois segundo o que divulgou o Fundo Monetário Internacional (FMI) atualizando suas previsões para este ano, apontam que a economia global crescerá 6%, os países desenvolvidos 5,1%, as economias emergentes 6,7% e a América Latina 4,6%.
Nosso país foi o que mais contribuiu para a melhora do desempenho da demanda de aço, com um aumento de 8,8%, e o quinto mês consecutivo acima de 2 Mt mensais, nível que não era registrado desde junho de 2018. A Argentina também apresentou alta de 10,8% no consumo de janeiro, em comparação com dezembro de 2020.
As importações registraram um aumento de 5,7% na comparação com janeiro de 2020. As exportações do mês caíram 27,3% em relação ao mesmo período do ano passado, porque a indústria está se concentrando em abastecer o mercado local de maneira prioritária. Este último resultado foi 12,4% inferior a dezembro do ano passado, e representou só 11,4% da produção regional em janeiro, abaixo da participação de 15,6% em 2020.
Como consequência desse desempenho, houve um agravamento do déficit da balança comercial, que já tinha sido registrado em novembro e dezembro. Em janeiro, as importações representaram 35% do consumo regional, contra 33% observados durante 2020.
Fonte: comunicaciones@alacero.org