Estamos sendo submetidos a um intenso exercício de vida e paciência. Com a chegada do vírus Covid/19 no final do ano de 2019 e a sua eclosão mundial no início do ano passado, os quase 8 bilhões de seres humanos, que é a atual população estimada do planeta Terra, perderam por completo a sua paz e comodidade e passaram a ter de encarar o mundo de forma diferente de tudo que já haviam passado.
A propagação da doença continua devastadora e mesmo com todos os esforços dos líderes mundiais, países ricos ou pobres, com população de milionários ou miseráveis, não estão a salvo deste flagelo que assola o mundo e ao que parece está longe de ser resolvido. Já estamos nos aproximando da marca de 5 milhões de pessoas mortas, em todos os países, tendo como causa principal a contaminação pelo Corona Vírus.
O pior é que a cada semana aparece uma “cepa” diferente, ou seja, assim que os cientistas e estudiosos conseguem dominar ou pelos menos delimitar os estragos da doença, cercando-se de vacinas ou antídotos que podem minimizar o quadro, já aparece uma nova variante com mais força e mais contaminadora do que a anterior, de sorte que até que se consiga tomar novamente pé da situação, já houve tempo para aparecerem duas ou outras três outras variantes.
Parece até aquele inocente joguinho do celular ou do computador (Na minha época era do vídeo game) que você mata dez bonequinhos e aparecem outros quinze com armas mais poderosas e mais ágeis do que os anteriores.
Independente da nossa religião ou crença a grande verdade é que se pararmos para pensar vamos sentir quanto somos pequenos diante de DEUS. Mesmo os que não acreditam em nada, se refletirem irão perceber que neste momento o sopro da vida é algo que não temos como controlar.
Mas enfim qual é a solução? Se é que ela existe?
Mais do que nunca precisamos ter a frieza e a calma e tomar as atitudes que venham de encontro ao bom senso e que minimizem as dificuldades individuais e coletivas que vivemos.
Começa em olharmos para o nosso interior e vermos o que estamos fazendo de errado, ou até mesmo o que já deixamos de fazer por acreditar que as coisas já mudaram.
De todas as recomendações que tomamos conhecimento nos parece a mais lógica e simples é o uso da mascara e o distanciamento físico que é diferente do distanciamento social. Podemos continuar visitando nossos pais, filhos, netos, amigos e até inimigos, podemos frequentar comércio e restaurantes. Mas não podemos nos aglomerar, sem proteção individual. Esta linha tênue entre conviver bem e aglomerar pode ser o “X” da questão.
Creio que também devemos exigir de nossos governantes que nosso sistema de saúde deve dispor de condições adequadas como vagas em hospitais, leitos aparelhados, medicamentos, profissionais treinados, vacinas ou tudo quanto possa significar o nosso bem estar, independente do patamar social nos encontrarmos.
E as campanhas de alerta e esclarecimento não podem parar. Têm de insistir, repetir, forçar a barra e fazer tudo quanto for possível para que as pessoas tenham consciência de que mais do que os governos, cada um de nós tem a obrigação de fazer a sua parte em prol de nós mesmos e da comunidade em que vivemos.
E a imprensa da qual faço parte, tem um papel fundamental, e certamente se agir como é ensinado nas faculdades, que é informar com responsabilidade, pode ser o fiel da balança.
Enfim, não se tem noticia se o mundo voltará a ser como foi há alguns anos. Só vivendo é que saberemos.
Quem quiser rezar, garanto que vai fazer bem.
Henrique Patria