CNI lança estudo sobre experiências internacionais de mercado de carbono
Com o objetivo de apontar elementos comuns que possam ser úteis para a reflexão sobre a governança de um mercado de carbono no Brasil, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) lançou no dia 14 o estudo Mercado de Carbono: análise de experiências internacionais, abordando iniciativas da União Europeia, do México, do Western Climate Initiative (WCI) no Canadá e Califórnia, do Japão e da Coreia do Sul.
Os principais pilares apontados no estudo para mercados de carbono duradouros – e que a CNI defende para o modelo brasileiro – estão liderança no Executivo, descentralização, criação de novas estruturas, organização dos sistemas de compensação, interface com o setor privado e formas de interação com setores não regulados.
Segundo o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, o mercado regulado de carbono, defendido pelo setor industrial, precisa ser planejado com uma estrutura de governança adequada para que seja viável e atrativo a investimentos. Assim, o estudo foi entregue a representantes do governo e parlamentares para subsidiar os debates da regulamentação desse mercado.
“Buscar referências externas mais maduras é fundamental para identificarmos tendências e sermos ágeis e efetivos nessa implementação”, destaca Robson de Andrade. “Além disso, ao conhecer outras experiências, permite ao Brasil espelhar o sistema que está sendo construído com o de outros países para que haja maior aderência e compatibilidade entre os modelos.”
Fonte: Assessoria de Imprensa CNI