O Dia Nacional da Inovação é comemorado anualmente em 19 de outubro e foi criado a partir da Lei nº 12.193, de 14 de janeiro de 2010.

Seria um dia como outro qualquer não fosse a importância que ele significa, para quem está olhando para o futuro. Na verdade a Inovação é um instrumento para desenvolver a economia através do uso de novas tecnologias visando aumentar a produtividade em todos os campos em que a atividade humana interage.

Desta forma podemos pensar em inovação na Educação, na Indústria, Comércio, Agricultura, Áreas de saúde e bem estar, e em todos os campos que pudermos imaginar.

Apesar do Brasil ser líder em inovação na América Latina, ainda estamos longe de um lugar de destaque no mundo e somente com a união de esforços entre órgãos governamentais e iniciativa privada poderá criar um  movimento para que haja uma arrancada no sentido de galgarmos melhores posições em relação ao que acontece no mundo.

A Inovação Tecnológica é uma expressão usada para definir inovações em processos, produtos ou serviços desenvolvida pelo setor produtivo. Assim um novo carro com recursos adicionais ao que já existia no mercado e começa a ocupar o mercado é considerada uma inovação tecnológica na área automobilística. Um novo respirador ou um aparelho de ventilação artificial a portadores de doenças respiratórias implantados na área da saúde também é considerada uma inovação tecnológica, neste caso na área de bem estar pessoal.

De um modo geral toda a novidade que foi desenvolvida por meio de pesquisas e que passa por todos os testes de eficiência e comprova-se a sua eficiência é considerada uma Inovação Tecnológica. Há inclusive um documento denominado Manual de Oslo, elaborado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) que define os caminhos que um produto ou serviço devem percorrer para serem considerados como uma inovação tecnológica.

Normalmente há dois caminhos naturais para o nascimento de uma inovação; um deles são as pesquisas desenvolvidas em Universidades e Centros de Pesquisas. Infelizmente no Brasil tal pratica é muito restrita sem grandes avanços a se comemorar; o outro e o que tem sido o mais natural e alcançam sucesso mais rapidamente são os novos produtos e serviços desenvolvidos em áreas de P&D das empresas.

A maioria das empresas, de maior porte principalmente, possuem áreas inteiras dedicadas à inovação, com laboratórios de pesquisa e desenvolvimento (P&D) que contam com diversos pesquisadores e recursos definidos em seus orçamentos e projeções incluem naturalmente um determinado percentual de sua receita para o desenvolvimento e lançamento de novos produtos.

Em nosso portal recentemente divulgamos o lançamento de novos produtos por empresas como a Usiminas, ArcelorMittal, AVB e Grupo Simec. São novos aços frutos de pesquisas, tanto na sua composição química e orgânica, como na sua forma de produção.

Há exemplos recentes de empresas de grande porte que mantém a sua individualidade, mas que se juntam para o desenvolvimento e pesquisas de novos produtos ou procedimentos que uma vez definidos serão algumas das inovações destinadas ao mercado. Uma tendência observada é o modelo de inovação aberta (ou open innovation), onde as empresas se unem e quase sempre se socorrem e agregam as startups que naturalmente são empresas ligadas a tecnologia e que com suas ideias e projetos ajudam a agregar diferenciais competitivos.

O assunto é tão importante que a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) realizam, nesta quarta-feira (20) das 9h às 13h, o lançamento do 9º Congresso Brasileiro de Inovação da Indústria que será realizado em março de 2022. Os interessados podem obter mais informações no (congressodeinovação.com.br).

Acreditamos que ainda teremos muito que falar de Inovação e tecnologia.