É indiscutível que nos últimos anos, o agronegócio brasileiro tem sido a grande locomotiva deste gigantesco trem chamado Brasil. Os números recentes comprovam que nos últimos anos o setor foi o grande responsável por vários superávits na balança comercial brasileira onde ostentamos com orgulho o título de maior produtor mundial em pelo menos 7 entre os dez produtos agrícolas ou pecuários mais consumidos no mundo. E nos demais produtos restantes estamos sempre muito bem colocados.

Graças principalmente a intervenção da Embrapa e de milhares de empresas privadas espalhadas por todo o território nacional, detemos a melhor tecnologia na questão de analises de solos, plantios, colheitas e equipamentos, sistemas de gestão, veículos especiais e implementos agrícolas dos mais diversos que a cada dia mais elevam os índices de produtividade no campo.

E como não poderia deixar de ser o AÇO faz parte de toda esta história, pois está presente em todas as instalações, equipamentos, instrumentos e implementos, tratores, veículos especiais, na fabricação e formatação de silos e instalações adequadas e tudo mais quanto for pensado no setor.

E o setor está em “festa” pois está sendo realizado na cidade de Ribeirão Preto, cidade que fica a 320 Km da capital paulista a Agrishow 2022 – 27ª Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação, que é considerada a mais importante feira de tecnologia agrícola da América Latina e uma das maiores do mundo.

Na solenidade de abertura esteve presente o Presidente da Republica do Brasil, Jair Bolsonaro e uma extensa comitiva formada por Ministros de Estados, governadores, deputados, senadores e muitas outras autoridades.

O Brasil tem um papel fundamental para a segurança alimentar global, tanto é que representantes da Organização Mundial do Comércio (OMC) solicitaram ao presidente da República, Jair Bolsonaro, para que o país ampliasse as exportações de alimentos. Em resposta, Bolsonaro pediu que o organismo trabalhasse para manter o fluxo de comércio global de fertilizantes e que os preços não se ampliassem ainda mais. “A resposta da OMC foi justamente essa: o mundo não sobrevive sem os alimentos do Brasil”, disse Bolsonaro e concluiu. “A agricultura brasileira está dando certo e temos de trabalhar, uma vez que nosso governo não quer atrapalhar quem produz”, afirmou o presidente.

Durante a cerimônia, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Marcos Montes, lembrou a força e tenacidade do setor. “Enfrentamos uma pandemia mundial, que afetou o mundo todo, mas o produtor rural brasileiro continuou trabalhando. Graças à persistência do homem do campo, o agronegócio não parou”, disse ele. Graças a isso, segundo ele, não houve um desabastecimento no Brasil e, consequentemente no mundo, dada a importância do setor para os outros países. “Dia e noite, produzindo sem parar; o Agro deu exemplo a todo o Brasil. Com isso, estamos hoje inaugurando uma feira que vai gerar negócios de quase R$ 5 bilhões de reais”. E finalizou usando o aumento da produção do trigo como exemplo de sucesso do setor: “Recentemente, atingimos 250 mil hectares para o plantio de trigo, podendo chegar a 2 milhões de hectares”.

Em seu pronunciamento, ao abrir a feira, o presidente da Agrishow, Francisco Matturro, secretário em exercício da Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo destacou a longa e vitoriosa jornada da feira, desde 1994, quando ocorreu a primeira edição. “Hoje, estamos celebrando essa grande exposição, graças à compreensão dos expositores que acreditaram na nossa Agrishow e em seus resultados”, ressaltou. “Nesse espaço, a maior feira do agro do mundo apresenta os exclusivos lançamentos, as principais tendencias e avanços da conectividade do campo para pequena média e grande propriedade”, complementou. Ele ainda enfatizou a oportunidade concedida aos pequenos produtores ao participarem do Pavilhão de Produtores Artesanais e comentou sobre os programas implementados para a valorização do agro paulista, como a análise de 100% do CAR.

O presidente da Abimaq – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, João Marchesan, destacou a pujança do setor agrícola brasileiro, em especial a indústria de máquinas para o campo, o que coloca o Brasil em posição de destaque nacional e internacional. “Houve muito investimento nestes últimos o que levou à modernização e aumento da capacidade de produção da indústria de máquinas agrícolas. A indústria está preparada para atender as demandas do agro nacional”, frisou Marchesan, destacando a autossuficiência brasileira no setor. Atualmente a Abimaq conta com 740 empresas cadastradas às Câmaras do agro e faturamento estimado de R$ 100 bilhões, exportando aproximadamente 30% do que produz. Estes números, segundo Marchesan, garantem ao setor autonomia para atender a demanda de máquinas no Brasil. Ele trouxe também reinvindicações do setor para a ampliação das linhas de créditos de importantes programas, como o Moderfrota.

A Agrishow é uma iniciativa das principais entidades do agronegócio no país: Abag – Associação Brasileira do Agronegócio, Abimaq – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, Anda – Associação Nacional para Difusão de Adubos, Faesp– Federação da Agricultura e da Pecuária do Estado de São Paulo e SRB Sociedade Rural Brasileira, e é organizada pela Informa Markets, integrante do Grupo Informa, uma das maiores promotoras de feiras, conferências e treinamentos do mundo com capital aberto.