Segundo os dados divulgados pelo Inda – entidade que reúne os processadores e distribuidores de aços planos, na reunião com a imprensa na data de hoje (21/06), os resultados obtidos no mês de maio foram melhores do que os esperados.
Isto porque, as vendas contabilizadas pela entidade, reagiram e no mês de maio mostraram crescimento de 3,1% quando comparadas a abril, com um total vendido de 312 mil toneladas contra 302,7 mil no mês passado. Sobre o mesmo mês do ano passado, quando foram vendidas 320,3 mil toneladas, registrou queda de 2,6%.
Comparando o período de janeiro a maio houve uma ligeira retração de 1,8% pois no período deste ano foram vendidas 1.596,7 milhões contra 1.625,8 milhões do ano passado.
As compras do mês também apresentaram alta uma vez que foram adquiridas 366,7 mil toneladas contra 250,1 mil do mês passado, com alta de 46,6%. Este número chega a ser surpreendente, pela guinada que representou.
Frente a maio do ano passado (345,6 mil ton.), a alta de 6,1%.
Ao considerarmos o acumulado dos cinco meses do ano teremos uma queda de 7,7%, pois no ano passado foram adquiridas das usinas, 6.688,7 milhões de toneladas contra 1.558,9 milhões deste ano. Deve-se lembrar que naquele ano as distribuidoras vinham recompondo seus estoques após a paralização pela pandemia da Covid 19.
Com tal movimento o estoque registrou um acréscimo de 6%, fechando em 776,4 mil toneladas contra 721,8 mil toneladas do mês passado e contra 738,4 mil toneladas que fora registrado no mesmo mês do ano passado, neste caso com crescimento de 5,1%. A rede de distribuição neste momento apresenta um quadro de 2,5 meses de venda em seu estoque.
As importações mostraram que no mês de maio chegaram 140.6 mil toneladas e mais 2,9 mil em placas que serão laminadas ou relaminadas aqui no Brasil.
Segundo Carlos Loureiro, presidente executivo do Inda, grande parte deste material já estava estocado em portos brasileiros e esperava o melhor momento para ser colocado no mercado.
Ainda segundo ele, neste momento a rede e os consumidores estão plenamente abastecidos, pois a exceção de Chapas Grossas que apresentam uma demanda mais aquecida todos os demais itens estão com fornecimento regular.
Olhando para o futuro Loureiro vê com bons olhos que há uma demanda muito consistente na área de energia, pois tanto as usinas eólicas, como as instalações fotovoltaicas vem apresentando um ritmo de crescimento muito consistente. Além disso existem áreas como a de implementos agrícolas, como a de caminhões e a própria retomada do setor automotivo que enchem de expectativa o setor para os próximos meses.
Fonte: Inda.