Ao longo dos anos, essa afirmação aí em cima no título vem sendo feita não só por políticos em época de eleição, mas por fontes dignas do mais alto crédito, como é o caso do Prof. Ciro Antônio Rosolem, titular da Faculdade de Ciências Agronômicas da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (FCA/UNESP) e Top 100 Agriculture & Forestry Scientists 2022 do AD Scientific Index Ranking Latin America, a lista que reúne os pesquisadores mais influentes do continente, que gentilmente aceitou nosso convite de entrevista para esta edição da revista Siderurgia Brasil, na qual enfatizamos, com todas as cores, a pujança do agronegócio brasileiro.
Não é segredo para ninguém que o agro brasileiro vem se destacando nos últimos anos como a atividade econômica que mais cresce no país, deixando para trás as demais – como indústria, comércio e os serviços em geral -, inclusive na participação no PIB. E o setor também se destaca quando falamos de Balança Comercial, pois ele também tem sido o responsável direto pelo sucesso de nossas exportações, cravando seu protagonismo em pelo menos seis ou sete categorias de produtos, campeões absolutos no fornecimento para o mundo todo.
Por conta disso, em março deste ano, a Embrapa publicou o estudo com título autoexplicativo: “O Agro Brasileiro Alimenta 800 Milhões de Pessoas”, assinado pelos pesquisadores Elísio Contini e Adalberto Aragão, no qual se comprova cientificamente o papel e a importância dele no quesito segurança alimentar do planeta. Recentemente, Jair Bolsonaro, o presidente da República, ampliou essa cifra em pronunciamento realizado em uma viagem internacional, afirmando que o Brasil já alimenta mais de 1 bilhão de pessoas nos quatro cantos da Terra.
Falando especificamente da siderurgia, das 36 milhões de toneladas de aço produzidas pelo Brasil em 2021, estima-se que mais de 10% tenham sido direcionados para a atividade do agronegócio, sem contar as outras milhares de toneladas utilizadas na produção de veículos especiais, tratores, implementos de grande porte e por aí vai.
Por todas essas razões, dedicamos esta edição exclusiva à discussão sobre o tema, na qual incluímos, além da entrevista citada acima, outra matéria, também exclusiva, a partir das informações colhidas junto à divisão de Agronegócios da ABIMAQ e mais algumas fontes, falando sobre a evolução do mercado de máquinas, equipamentos e implementos agrícolas, e sobre as expectativas e projeções do setor no curto e médio prazos.
Além de tudo isso, em nossas páginas, você ainda vai encontrar matérias abordando as perspectivas advindas da conexão do agro brasileiro com o metaverso, terminologia utilizada para indicar um tipo de mundo virtual que tenta replicar a realidade por meio de dispositivos digitais, uma tendência tecnológica inovadora que, definitivamente, veio para ficar. E ainda nesta edição também, apresentamos um panorama de como andam as programações de investimentos no setor agrícola, bem como uma bem cuidada seção de “Novidades”, com tudo aquilo que nossos leitores precisam saber para ficarem bem informados.
Complementarmente, sem abandonar nossa vocação siderúrgica, ao lado de todas as outras já tradicionais seções de nossa revista, trazemos para você um artigo exclusivo sobre como reduzir os tempos no processo de decapagem de aços, aumentando, assim, a produtividade.
Novamente agradecemos pelo seu prestígio dedicado e pela sua interlocução constante em nossos veículos. A sua presença nos incentiva cada dia mais a nos esmerarmos na elaboração de matérias, reportagens informativas e interpretativas, sempre exclusivas e com muito conteúdo. Continuamos contando com suas sugestões, comentários e críticas, pois, com eles, você nos ajuda a melhorar sempre e cada vez mais. Boa leitura!