Segundo dados divulgados pelo Inda, entidade que representa os distribuidores de aços planos no Brasil, no mês de outubro houve um recuo de 4,2% nas vendas em relação a setembro.

Foram 310 mil toneladas contra 323,5 mil do mês passado. Se considerarmos a relação com o ano passado, quando foram vendidas 293,4 mil toneladas, houve uma alta de 5,7%.

Já as compras junto às usinas produtoras no mês de outubro, registraram queda de 4,8% em relação a setembro, com volume total de 316,5 mil toneladas contra 332,6 mil. Já considerando o mesmo mês do ano passado, quando foram compradas 286,3 mil ton., houve uma alta de 10,6%.

Considerando período de janeiro a outubro as vendas apresentam crescimento de 4,5% já que neste ano chegamos a 3.183,3 contra 3.046,5 mil ton. do ano passado.

Com esta movimentação o estoque permaneceu praticamente na mesma posição que no mês passado, com uma pequena variação de alta de 0,8%, atingindo o montante de 837,9 mil toneladas contra 831,3 mil. O giro de estoque fechou em 2,7 meses.

As importações voltaram a registrar alta bem acentuada de 63,7% em relação ao mês anterior, com volume total de 177,9 mil toneladas contra 108,7 mil. Também comparando-se com o mesmo mês do ano anterior a alta foi expressiva de 55,2%, uma vez que naquele mês foi registrada a chegada de 114,7 mil ton.

Comentando os resultados Carlos Jorge Loureiro, presidente executivo do Inda, disse que o produto do momento é a Chapa Grossa, uma vez que estão em curso no país inúmeras obras de infraestrutura e também o setor de máquinas, onde se inclui implementos agrícolas está a todo vapor.

Com relação aos preços houve uma queda e acomodação no mercado internacional e aqui no Brasil ele acredita que não há no momento nenhuma guerra de preços em curso entre as usinas. Pelo contrario com a demanda estabilizada elas estão buscando a exportação para o excedente não consumido internamente.

Ele demonstrou pessimismo em relação aos números de novembro, (que está em curso) pois projetou uma nova queda desta vez de 8%, em função da sequência de feriados e do momento politico, com várias manifestações em curso. Ele crê que isso pode perdurar uma vez que o evento da copa do mundo também deve influenciar no consumo.

Fonte: Inda