Com um aumento de 1,5% em relação ao recorde anterior de US$ 61,4 bilhões em 2021, o Brasil atingiu um novo recorde de superávit comercial em 2022. As exportações cresceram 19,3% em relação ao ano anterior, atingindo US$ 335,01 bilhões, enquanto as importações aumentaram 24,3%, atingindo US$ 272,697 bilhões. A valorização das commodities foi o principal fator para o sucesso da balança comercial em 2022. Em dezembro, o superávit foi de US$ 4,779 bilhões, um aumento de 24,5% em relação ao mesmo mês do ano anterior. A perspectiva para este ano é a manutenção do crescimento das exportações, com uma expectativa de aumento de 4,6% nas vendas para o exterior.

O setor agropecuário foi o que mais cresceu nas exportações, com um aumento de 36,1%, impulsionado principalmente pelo aumento de 31,5% nos preços de produtos básicos devido à guerra na Ucrânia. A indústria de transformação também teve um crescimento nas exportações, de 26,2%, graças ao aumento de 15,7% nos preços e de 9,8% nos volumes exportados. Os principais produtos exportados foram soja, óleos brutos de petróleo, minério de ferro e concentrados, óleos combustíveis de petróleo ou minerais betuminosos, milho não moído e carne bovina fresca, refrigerada ou congelada.

“Com o aumento recorde nas exportações e no superávit comercial em 2022, o Brasil está em uma posição favorável para continuar a crescer no comércio exterior em 2023. No entanto, é importante considerar os fatores que contribuíram para esse sucesso, como a valorização das commodities, e como eles podem mudar no futuro. Além disso, é necessário monitorar as relações comerciais com os principais parceiros do Brasil e como qualquer mudança nessas relações pode afetar o comércio exterior”, afirmou Fábio Pizzamiglio, diretor da Efficienza, empresa especializada em comércio exterior.

Fonte: yuri@pressfc.com.br Assessoria de imprensa