Após um começo de ano titubeante, com menor produção daquela que havia sido projetada em novembro do ano passado, somado as incertezas do futuro em relação a atividade econômica o Instituto Aço Brasil, resolveu revisar para baixo suas projeções para 2023. De acordo com os novos números o consumo aparente cairá 1% e as vendas internas serão reduzidas em 0,7%. As projeções anteriores, feitas em novembro de 2022, apontavam para alta de 1,9% e 1,5%, respectivamente. O Aço Brasil manteve, neste momento, as projeções de alta de 2% para a produção e de 2,5% das importações. Para as exportações, a previsão é de alta de 7,5%, ante a previsão anterior de 2,1%.
Os números do mês de março melhoraram atingindo 2.730 mil toneladas contra 2.530 do mês anterior, mas ainda inferior em 8,7% quando comparada a março do ano passado.
E a composição dos produtos entregues também foi diferente pois a produção de laminados foi de 1,9 milhão de toneladas, 9,9% inferior à registrada em março de 2022. A de semiacabados para vendas foi de 563 mil toneladas, com redução de 17,6% em relação ao ocorrido em 2022.
Em março as vendas para o mercado interno tiveram um melhor desempenho com crescimento de 1% frente a março de 2022 atingindo o montante de 1,9 milhão de toneladas. O consumo aparente de produtos siderúrgicos foi de 2,2 milhões de toneladas, 5,1% superior a 2022.
As exportações no período foram calculadas em 1,3 milhão de toneladas, ou US$ 1,1 bilhão, com aumento de 0,6% e de 7,6%, respectivamente, na comparação com o ocorrido no mesmo mês de 2022.
Já as importações também apresentaram um viés de alta com 36,4% em valores (US$478 milhões) e de 27,5% em volume com 333 mil toneladas.