A Volkswagen informou na terça-feira, 27, que está paralisando a produção de seus veículos em três fábricas no Brasil por conta da “estagnação do mercado”.
A suspensão na produção acontecerá nas fábricas de São José dos Pinhais (PR), Taubaté e São Bernardo do Campo (SP).
A fábrica no Paraná já está com um turno de produção em layoff desde 5 de junho. Este programa vai durar de dois e cinco meses, dependendo da reação do mercado e o outro turno estará parado de 26 a 30 de junho, em regime de banco de horas. Nesta fábrica se produz o T-Cross.
Na fábrica de Taubaté, no interior de São Paulo onde se produz o Polo Track e o Novo Polo, haverá os dois turnos de produção interrompidos, também de 26 a 30 de junho e neste caso em regime de banco de horas.
E na mais antiga de suas unidades a fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, onde são produzidos o Novo Virtus, Novo Polo, Nivus e Saveiro, ela programou férias coletivas de dez dias para os dois turnos de produção a partir de 10 de julho.
Ainda segundo a empresa, o programa que o governo – MP 1175 – anunciado em 8 de junho visando aquecer o setor automotivo, destinando R$ 500 milhões em forma de bônus para os compradores de veículos dentro de determinadas regras, já havia quase consumido por inteiro nos primeiros dias, apesar de ter um prazo de duração de 120 dias – (Veja matéria completa sobre o programa em: https://siderurgiabrasil.com.br/revista/ página 32), deixou de fora as locadoras. Mesmo tendo ajudado alavancar as vendas para particulares as locadoras por terem sido deixadas de lado decidiram parar de comprar durante este período o que afeta diretamente o mercado, pois elas são responsáveis por uma fatia considerável das vendas.
Além disso a manutenção da taxa Selic em 13,75%, dificulta o crédito e ajuda a manter a atividade em baixa.
A Volkswagem informou também que todas as medidas tomadas visando esta flexibilização estão previstas nas negociações e no acordo coletivo firmado entre o Sindicato e os colaboradores da Volkswagen.