Vale já eliminou 40% das estruturas a montante
A eliminação das estruturas a montante é uma das principais ações da Vale para evitar que rompimentos como o de Brumadinho voltem a acontecer. Desde 2019, das 30 estruturas previstas, 12 (nove em Minas Gerais e três no Pará) já foram eliminadas, o que equivale a 40% do total. As obras de descaracterização do Dique 1A, na mina Conceição, em Itabira (MG), começaram em junho. A previsão da empresa é concluir a eliminação da 13ª estrutura neste ano. Com o começo dos trabalhos no Dique 1A, metade das 18 estruturas a montante da Vale que ainda serão eliminadas já tiveram as obras iniciadas.
O Dique 1A terá a área do seu reservatório aterrada e regularizada para a construção de canais de drenagem para evitar o acúmulo de água. Além disso, a estrutura receberá obras de reconformação no reforço existente e seu conteúdo será removido parcialmente. A previsão de conclusão dos trabalhos é em 2024.
Desde 2019, já foram investidos cerca de R$ 5,8 bilhões no Programa de Descaracterização da Vale. Somente em 2022, cinco estruturas foram completamente descaracterizadas. A eliminação de estruturas construídas a montante é um compromisso da Vale, além de atender às legislações federal e estadual vigentes sobre segurança de barragens.
Todas as barragens a montante da Vale no Brasil estão inativas e são monitoradas permanentemente. As ações implementadas nessas estruturas são objeto de avaliação e acompanhamento pelas assessorias técnicas independentes, que fazem parte dos Termos de Compromisso firmados com os Ministérios Públicos Estadual e Federal, Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM) e Estado de Minas Gerais.
Fonte: Assessoria de Imprensa Vale