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Com reforma tributária, PIB pode crescer até 2,39%
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou um estudo que simulou os impactos econômicos, regionais e setoriais de propostas de reforma tributária sobre a estrutura produtiva da economia brasileira. A nota intitulada “Propostas de reforma tributária e seus impactos: uma avaliação comparativa”, do pesquisador do Instituto João Maria de Oliveira, traz um levantamento com 68 setores de atividade econômica, para as 27 Unidades da Federação (UF), e compara com 10 países/regiões com os quais o Brasil tem relação comercial.
A principal conclusão é que a proposta em votação na Câmara dos Deputados, o Substitutivo à PEC 45/2019, atinge 2,39% de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), até 2032, em relação ao cenário sem nenhuma reforma. A análise mostrou que, durante o período de transição, quando gradativamente se substitui o sistema antigo pelo novo, as simulações em todos os cenários (PEC 45/2019, ao final do período de transição em 2036, PEC 110/2019, até 2032, e o Substitutivo em discussão, cuja transição vai também até 2032) evidenciam o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), se comparados ao cenário sem nenhuma reforma. As simulações revelam que as mudanças na estrutura tributária geram crescimento econômico.
Outro ponto abordado diz respeito ao resultado positivo para o saldo do emprego. Ainda que os ganhos sejam pequenos, há aumento de emprego mais qualificado e de maior rendimento. Mas, com a mudança nos tributos, há ganhos reais na produtividade do trabalho, o que se configura como mais uma evidência de que a reforma tributária trará ganhos de alocação produtiva, pois estimula o aumento da oferta de emprego.
Fonte: Assessoria de Imprensa – Ipea