Segundo nota emitida e distribuída pela Alacero – Associação Latino Americana do Aço, o primeiro trimestre do ano de 2023, foi considerado bom, para a indústria de aço, pois apresentou alguns números interessantes para o setor, como:
- O consumo de laminados, em março de 2023, foi 18,1% superior ao mês anterior
- A importação de laminados, em março de 2023, foi 16,4% superior ao mês anterior e as exportações cresceram 18,6%
- Já a produção de aço bruto em abril foi 5,6% menor que abril de 2022 e 0,6% menor que o mês anterior
Ao considerarmos o inicio do ano, as informações dão conta que nos primeiros 4 meses de 2023, a produção de aço bruto foi 6,6% menor que no mesmo período do ano anterior, totalizando 19,4 Mt.
Especificamente em abril, a produção foi de 4,9 Mt, valor 5,6% inferior ao de abril de 2022 e 0,6% inferior ao do mês anterior. Os números são explicados pela queda mensal de 8,1% na produção de Forno Elétrico (2,3 Mt), enquanto Altos Fornos aumentou 7,2% (2,6 Mt) em relação a março de 2023.
No mesmo mês de abril, a produção de laminados foi de 4,5 Mt, ou seja, 1,1% menor que abril de 2022 e 3,7% menor que o mês anterior. Os tubos sem costura caíram 11,6% no mês, enquanto os aços longos -5,4% e os planos -1,5%. Nos primeiros 4 meses de 2023 ficou 2,1% abaixo do mesmo período do ano anterior, com 17,8 Mt total.
Quanto ao consumo a nota diz que setores como a Construção Civil, moderou seu ritmo de contratação enquanto a produção industrial voltou a ter números positivos em março, pois cresceu 0,8% liderados por avanços na Argentina (+3,1%) seguida pelo México e pelo Brasil, onde respectivamente os avanços foram de 1,1% e 0,9%. No entanto Chile, Colômbia e Peru apresentaram números negativos.
Também dentro da indústria há muita heterogeneidade pois há setores como o de eletrodomésticos que vão bem mas outros como a indústria automotiva no Brasil, não segue tão bem, com constantes paradas de fábricas.
E quanto ao comércio exterior as exportações, somaram 894 mil toneladas (ou 0,9 Mt), 16,3% a menos que em março anterior e 18,6% a mais que no mês anterior. Nos primeiros 3 meses de 2023 ficou 23,9% abaixo do mesmo período do ano anterior, totalizando 2,3Mt.
Segundo pronunciamento de Alejandro Wagner, Diretor Executivo da Alacero. “Quando olhamos o consumo aparente de aço no primeiro trimestre de 2023, apesar de ter sido 0,5% menor que o mesmo período do ano anterior, vemos que foi 6,3% maior que o trimestre anterior. Em relação aos setores demandantes de aço, observamos que o crescimento em março foi de 18,6%, enquanto os planos aumentaram 18,2%. Por isso, nossas expectativas são de que os setores de construção e automotivo continuem sendo os principais agentes da recuperação do consumo regional ao longo de 2023, principalmente no Brasil e no México”, analisou o porta-voz.
Fonte: Anna Carvalho anna.carvalho@pinepr.com Assessoria Alacero
