Na coletiva de imprensa realizada ontem (5/9) pela Anfavea os números apresentados demonstraram um célere crescimento do mercado de carros elétricos e híbridos. Agora no mês de agosto já foram ultrapassados os números de todo o ano passado e ainda temos mais quatro meses em que normalmente as vendas estão aquecidas.
No segmento de veículos leves no mês de agosto do ano passado foram emplacados 4,2 mil veículos híbridos ou elétricos, já em julho desse ano foram 7,4 mil e em agosto 9,4 mil veículos.
Considerando o acumulado do ano tivemos em 2007 o emplacamento de 19,7 mil veículos, em 2021, o primeiro grande salto para 35 mil veículos, no ano de 2022 foram 49,2 mil veículos e agora em 2023 estamos em agosto e já temos 49,1 mil veículos emplacados.
O veiculo hibrido possui dois sistemas de motorização sendo uma central elétrica que gerencia e coloca em funcionamento o motor elétrico ou o motor a combustível normal, proporcionando um melhor rendimento do combustível.
As duas fontes podem funcionar de maneira individual ou simultaneamente, mas sempre serão gerenciadas por um sistema elétrico inteligente.
Recentemente as montadoras chinesas BYD e TEVX Higer anunciaram investimentos em novas fábricas no Brasil para produção de veículos elétricos.
Conforme está previsto no Acordo de Paris, visando a descarbonização mundial, a tendência é de que a frota mundial será movida, principalmente, por energia elétrica. Hoje, no mundo, existem 27 milhões de veículos elétricos. Até 2026, serão 100 milhões; e em 2040, 700 milhões, pelas contas da Bloomberg EF. Segundo a Agência Internacional de Energia (AIE), 2022 marcou um recorde histórico na venda de veículos elétricos, com uma taxa de crescimento de 35% naquele ano. Já segundo a respeitada consultoria McKinsey, até 2035, os carros elétricos representarão 100% das vendas na Europa, 90% na China, 71% nos Estados Unidos e 70% globalmente.
