A Vale investe desde 2014 em pesquisas para encontrar soluções para o reaproveitamento da areia proveniente do processamento do minério de ferro com o objetivo de reduzir a geração de rejeitos. Em 2021 a empresa iniciou a comercialização da Areia Sustentável, produto destinado para a construção civil com origem 100% legal. E no dia 17/10, apresentou a Agera – empresa criada para desenvolver e ampliar seu negócio de Areia Sustentável. Com sede em Nova Lima (MG), a Agera recebe a areia produzida a partir do tratamento dos rejeitos gerados pelas operações de minério de ferro da Vale no estado e promove sua comercialização e distribuição
Estabelecida há cerca de um ano com o nome provisório de Co-Log, a Agera projeta para 2023 uma receita anual em vendas de 18 milhões de reais. Hoje, ela conta com sete pontos de atendimento ao cliente e estoque de material em Minas Gerais e no Espírito Santo. Já foram destinados ao setor de construção civil e a projetos de pavimentação rodoviária cerca de 900 mil toneladas do produto. A expectativa é comercializar 1 milhão de toneladas este ano e 2,1 milhões em 2024.
“Criamos a Agera com o objetivo de escalar um negócio que está nos ajudando a reduzir o uso de barragens e pilhas em Minas Gerais, além de contribuir para substituir a areia natural, que muitas vezes é extraída de forma predatória do leito dos rios. A criação da Agera está fortemente ligada à nossa estratégia de promover a mineração circular, o que significa fortalecer na mineração os conceitos da economia circular, de associar o desenvolvimento econômico a um melhor aproveitamento dos recursos naturais”, explica Fabiano Carvalho Filho, diretor de Negócios da Vale.
Fonte: Vale