Em novembro foram vendidos no segmento de veículos leves 10,6 mil unidades/dia completando 212.6 mil unidades com queda de 2,4% sobre outubro que havia apresentado venda de 217,8 mil unidades. Segundo as projeções da Anfavea Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores o ano deverá fechar com 2,29 milhões de emplacamentos, alta de 8,8% sobre 2022 e que também é 6% acima do que fora projetado pela entidade.

Já no segmento de pesados, os ônibus tiveram surpreendente crescimento de 18,8% no ano. Já os caminhões, conforme o previsto, registraram queda de 15,2% após a forte antecipação de compras ocorrida em 2022, na esteira da nova fase de legislação de emissões que elevou os custos dos produtos.

Para 2024, a Anfavea projeta vendas de 2.450 milhões de autoveículos, uma elevação de 5,8% sobre 2023. Na divisão por grandes segmentos, espera-se alta de 5,3% para automóveis e comerciais leves, e de 14,1% para veículos pesados.

Já na produção deverá se confirmar um recuo de 0,5% no ano, em função da queda nas exportações e do aumento relevante das importações.

A estimativa, faltando poucos dias para o encerramento do ano, é de uma produção acumulada de 2,359 milhões de autoveículos agora em 2023.

Para o próximo ano, a expectativa da Anfavea é para um crescimento de 4,7% nesse volume, o que representará 2.470 milhões de unidades produzidas.

Segundo os gráficos apresentados, houve um crescimento de 347% em volume de veículos que entraram no país vindos da China. A principal causa apontada foi a isenção total de carros eletrificados.

Nas exportações neste ano os embarques recuaram 17%, com 399 mil unidades. Houve o encolhimento do mercado da Argentina para onde deixaram de ser mandados 95 mil veículos. A fatia brasileira que já foi de 49% caiu para 27% naquele mercado tomada pelos carros chineses.

Para 2024 a previsão é de exportações de 407 mil unidades com alta de 2%.

Fonte: Assessoria de Comunicação Anfavea