Conforme falamos em nosso editorial no ANUÁRIO BRASILEIRO DA SIDERURGIA 2024 que está entrando no ar neste dia 29 de fevereiro, “a China resolveu acordar de vez o “dragão” contido em suas divisas, e passou definitivamente a atacar em todas as frentes”.

A mais recente” vítima” do avanço chines é o setor de máquinas e equipamentos que ao apresentar seu relatório relativo ao mês de janeiro de 2024 divulga que nas importações houve um avanço de 4,8% sobre os números do mês passado e 7,3% sobre o mesmo mês no ano passado. E ao detalhar estas importações a informação é de que China foi responsável por 32,4% de todas as máquinas que entraram no Brasil em janeiro de 2024. Mais de 1/3 do total contabilizado.

O setor como um todo recuou perigosamente neste mês de janeiro e registrou uma queda na receita liquida de 13,3% sobre o mês anterior e de 21,7% sobre o mesmo mês do ano passado.

As receitas de vendas de máquinas no mercado doméstico vêm desde o ano de 2022 registrando retração continuamente e na mesma proporção a chegada de máquinas importadas vem suprindo o mercado

As exportações caíram 4,3% sobre o mês anterior, mas subiram 7,3% em relação ao mesmo mês do ano passado.

O que tem salvado o setor, como divulgamos em nosso último comunicado sobre o setor, pelo nosso Portal têm sido as exportações. Neste mês de janeiro uma boa surpresa.

Em 2024 (Jan), houve forte aumento das exportações de máquinas e equipamentos para Singapura em razão do investimento na área de infraestrutura. Com esta exportação o país passou a ser o segundo principal destino das exportações nacionais de máquinas e equipamentos, saltando de uma participação de 0,8% em jan23 para 10,2% das exportações em jan24. Neste tipo de análise houve melhora das exportações também para os Estados Unidos (+23%), México (+28%) e Paraguai (+29%). Já para a Argentina que no ano passado chegou a absorver quase 14% das exportações, houve uma queda de 56%. De forma geral as exportações de máquinas produzidas no Brasil foram direcionadas para os países da América do Norte que consumiram no período 40% do total. A América do Sul absorveu 25% do total de máquinas e equipamentos exportados pelo país.

Fonte: Assessoria Imprensa Abimaq