Segundo números da FIESP, a produção industrial recuou 1,6% entre dezembro e janeiro, nos dados com ajuste sazonal. Frente a janeiro de 2023 houve crescimento 3,6%. O desempenho foi influenciado pela queda na indústria de transformação (-0,3%) e na indústria extrativa (-6,3%). Com os últimos resultados, a atividade industrial segue defasada em 0,8% em relação ao nível pré-pandemia (fev/2020) e 17,5% na comparação com o recorde da série histórica (maio/2011).
Produção Física Industrial
Variação mensal (%) – com ajuste sazonal
Fonte: elaboração FIESP a partir de dados do IBGE.
A queda na atividade industrial na passagem para janeiro foi concentrada em duas das quatro categorias econômicas e 6 dos 25 segmentos pesquisados. Entre os grupos de atividade, as influências negativas mais relevantes no mês de janeiro foram indústrias extrativas (-6,3%) e produtos alimentícios (-5,0%). Por outro lado, entre as atividades que registraram as maiores contribuições positivas no mês foram produtos químicos (+7,9%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (+13,7%), veículos automotores, reboques e carrocerias (+4,0%) e máquinas e equipamentos (+6,4%).
Em 2024, a FIESP projeta aumento de 1,8% da produção industrial. No médio e longo prazo, a maturação da reforma tributária e a implementação do Nova Indústria Brasil (NIB) podem contribuir para a retomada do protagonismo do setor industrial no crescimento econômico.
Fonte: FIESP – Assessoria de imprensa