Após os números de fevereiro terem sido considerados bons pois a média de venda diária bateu o recorde dos últimos dez anos, e só não foi melhor pelo número de dias úteis do mês, as expectativas, baseadas em pesquisas de crescimento do setor para março e os meses seguintes não são animadoras.
Nem a redução na taxa SELIC, serviram para dar novo ânimo à entidade que esperava nas suas pesquisas uma projeção em torno de 15% de crescimento, mas o obtido foi de 6%. Resta conferir no final do mês.
Os resultados de fevereiro mostraram vendas de aços planos com queda de (-) 6,8% com um total de 307,3 mil toneladas contra 329,9 mil de janeiro. Sobre fevereiro do ano anterior houve alta de 4,4% quando as vendas foram de 294,5 mil toneladas.
As compras junto as usinas tiveram queda de 6,9% com volume de 321 mil toneladas contra 344,8 mil registrada no mês passado. Em relação a 2023 houve uma alta de 15,1% (279 mil toneladas).
Os estoques cresceram 1,5% em relação ao mês passado, atingindo o montante de 907,9 mil toneladas ou um giro de estoque de 3 meses.
O que continuou a crescer e na palavra de Loureiro, “manterá esta guerra entre distribuidores e importadores durante todo este ano”, foram as importações que encerraram o mês com um crescimento de 46,2% sobre janeiro e com um volume de 192,7 mil toneladas. O maior fornecedor foi a China com quase 60% de todo o aço que entrou no país e a preferência agora foi pelos laminados a quente com 87,5% e os laminados a frio com 91,7% de tudo que foi importado.
Fone: Inda