No ultimo dia 10 de maio, foram divulgados os resultados do 1T24 da CSN – Companhia Siderurgica Nacional, apresentando prejuízo líquido de R$ 480 milhões no período, mas que representou uma redução de 42% em relação ao prejuízo de R$ 823 milhões do ano anterior.
O lucro antes dos juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA) ajustado foi de R$1,966 bilhão, com queda de 39% na margem do EBITDA ajustada de 8 pontos percentuais para 19,3%.
Mesmo com a competição dos importados, Benjamin Steinbruch crê que a siderúrgica tenha também melhor resultado no 2º trimestre.
“No cimento, as condições são normais, a gente vem crescendo tanto em quantidade como em margem. Estamos conseguindo subir o preço”, comentou Steinbruch, sobre o terceiro segmento de atuação da CSN.
Já o balanço da mineração apresentou no primeiro trimestre uma receita líquida de R$2,8 bilhões com queda de 32% na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo a empresa isso se deve a queda de preços do minério no mercado internacional.
No entanto a companhia entende que haverá melhora no segundo trimestre também por conta da melhora dos preços do minério de ferro no mercado internacional.
“Tivemos recorde de produção, compensado por uma queda brusca de preços de mais ou menos US$ 25. Isso impactou (nos resultados). Pelo lado positivo, melhorou a nossa produção, mesmo com essa queda de preço”, disse Benjamin Steinbruch, presidente da CSN Mineração.
“Para frente, a produção continua bem. A gente vem demonstrando melhoras constantes na produção, dominando inclusive a quantidade comprada. O custo está controlado. Agora, a gente tem a melhora de preço. Mantida essas condições, nós teremos uma recuperação em função da melhora de preços já praticadas nesse segundo trimestre”, afirmou.
Steinbruch crê no nível de preço do minério de ferro no mercado internacional entre US$ 115 e US$ 125. “A gente continua apontando nesse range (faixa)”, disse.
Fonte: Portal Infomoney