O mercado interno foi destaque nas estatísticas deste mês apresentadas pelo Instituto Aço Brasil – IABr, pois as vendas se expandiram 9,5% frente ao apurado em abril de 2023 e totalizaram 1,7 milhão de toneladas. O consumo aparente de produtos siderúrgicos foi de 2,2 milhões de toneladas, 13,2% superior ao apurado no mesmo período de 2023.
Já a produção teve um leve recuo e foi de 2,7 milhões de toneladas, com redução de 1,1% em relação ao apurado no ano de 2023.
Já as exportações continuam tendo um desempenho abaixo do esperado e foram somente de 740 mil toneladas, ou US$ 640 milhões, com queda de 11,5% e de 17,1%, respectivamente, na comparação com o ocorrido no mesmo mês de 2023.
Na outra vertente as importações de abril de 2024 foram de 449 mil toneladas e de US$ 450 milhões, um aumento de 11,4% em tonelagem e uma queda de 4,9% em valor na comparação com o registrado em abril de 2023.
Na análise do período de janeiro a abril a produção de aço bruto foi de 11 milhões de toneladas, com aumento de 3,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. A produção de laminados no mesmo período foi de 7,7 milhões de toneladas, crescimento de 5,1% e a produção de semiacabados totalizou 2,8 milhões de toneladas com redução de 5,2% na mesma base de comparação.
Neste primeiro quadrimestre o comportamento para o mercado interno mostrou que as vendas foram de 6,6 milhões de toneladas com elevação de 2,9% comparadas com igual período do ano anterior.
Ainda que impulsionado pelo forte movimento das importações o consumo aparente vem subindo e registrou nos quatro meses de 2024, um total de 8,1 milhões de toneladas com aumento de 5,8% em relação a 2023.
As exportações foram de 3,3 milhões de toneladas, ou em valores US$ 2,6 bilhões. Tais cifras representam, respectivamente, queda de 17,1% e de 22,1% na comparação com o mesmo período de 2023.
Já as importações alcançaram 1,7 milhão de toneladas no acumulado até abril de 2024, com aumento de 21,5% em relação a 2023. Em valor, as importações atingiram US$ 1,8 bilhão e recuaram 0,8% no mesmo período de comparação.
Fonte: Instituto Aço Brasil