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Vou repetir minha opinião sobre a Siderurgia no Brasil. Pelo tamanho do nosso país e sendo a 9ª economia do mundo, com uma das maiores reservas minerais e principalmente de ferro, somos ridículos na siderurgia. Nossa produção de aço não ultrapassa 35 milhões de toneladas, sendo a China produtora de quase 1 Bilhão de toneladas. No início dos anos de 1990, a Índia e o Brasil produziam 28 milhões de toneladas por ano. Hoje o Brasil produz 32 milhões e a Índia ultrapassa os 150 milhões. Assim é que se destrói um país. Não há investimento e crescimento sem aço. Semana passada, um grupo de políticos imbecis enalteceram o tal Aço Verde, que é aquele que se faz com o carvão vegetal. O néscio do Presidente da República, em discurso, chegou a dizer que o mundo irá conhecer o Aço Verde brasileiro. Só que o aço Verde no Brasil não dá nem para atender o consumo interno do Brasil, pois são apenas 8 milhões de toneladas por ano e a siderurgia a carvão vegetal totalmente sucateada em Minas Gerais. E o imbecil falando e vomitando besteira. O fato é que o Brasil importa e tem que importar aço, importamos quase 10 milhões de toneladas de semi-acabados e produtos brutos para o segmento da construção civil e importamos também os aços especiais que aqui no Brasil não tem tecnologia para a sua produção, e que são os mais caros, fora o produto já acabado em ferramentas e peças. O Brasil é uma vergonha. Mas é esta vergonha porque nosso povo é ignorante e elege políticos bandidos e corruptos que não entendem nada de siderurgia, a não ser roubar dinheiro público. Agora leio em algumas mídias que os produtores de aço irão investir 100 bilhões de reais na cadeia de siderurgia nos próximos anos até 2028. É difícil de se acreditar nestas promessas tão elevadas, principalmente vindo daqueles que nada investiram nos últimos 10 anos. Ainda mais, se levarmos em conta uma média de investimento de USD 800 por tonelada de aço, seria necessário investir de quatro a cinco usinas siderúrgicas integradas com capacidade cada uma de 5 milhões de toneladas de aço por ano. Me pergunto então, quem conseguiria construir green-field estas siderúrgicas, que nem projeto existe, em apenas 4 anos?
Autor:
ANTONIO (Lemos) LEMOS
Engenheiro Metalúrgico & MSc Administração & MBA Empresarial ,
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro,
Fundação Don Cabral – MG
Barra Mansa, Rio de Janeiro, Brasil
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