Encontrar mão de obra é problema na Indústria da construção, aponta pesquisa
Em consultas com 338 empresas do ramo de construção entre os dias 1º e 9 de julho, a Sondagem Indústria da Construção, da Confederação Nacional da Indústria (CNI),aponta que a falta ou alto custo de trabalhador não qualificado foi assinalada por 24,7% dos industriais e ficou em segunda posição no ranking de principais problemas. Frente ao primeiro trimestre, a dificuldade aumentou 9,9 pontos percentuais. A elevada carga tributária se manteve na primeira posição no ranking, assinalada por 28,3% dos empresários. O problema de taxas de juros elevadas ocupou a terceira posição, apontado por 24,0% dos entrevistados e a burocracia excessiva ficou na quarta posição, segundo 20,1% dos industriais.
Já a percepção de alta de preços dos insumos e matérias-primas subiu de 58,6 pontos para 61,8 pontos no segundo trimestre, enquanto a insatisfação com a margem de lucro operacional ficou com 45,6 pontos e a situação financeira com 48,7 pontos no trimestre, O índice de acesso ao crédito saiu de 38,5 para 39,1 pontos, e o índice do nível de atividade passou de 47,9 pontos, em maio, para 49,9 pontos, em junho.
O índice do número de empregados caiu de 49 pontos para 48,8 pontos em junho. O Índice de Confiança do Empresário da Indústria de Construção recuou 1,1 ponto, de 52,9 pontos para 51,8 pontos, e o Índice de Condições Atuais, que mensura a percepção dos empresários acerca das condições correntes da economia brasileira e da empresa caiu 2,3 pontos em julho, passando de 47,8 pontos para 45,5 pontos.
Em julho, o índice de intenção de investimento da indústria da construção manteve-se em 46,6 pontos. Esse resultado é superior ao registrado em julho de 2023 (46,0 pontos) e maior que o de julho de 2022 (45,0 pontos). Entretanto, o Índice de Expectativa, que mede as perspectivas dos empresários acerca da própria empresa e da economia brasileira, recuou 0,5 ponto na passagem de junho para julho.
Fonte: Imprensa CNI