Apesar do presidente executivo do Inda, Carlos Loureiro, afirmar que a meta prevista para os seus associados é um crescimento de 3% no ano as vendas em setembro recuaram em 6,6% totalizando 327,1 mil toneladas contra 350,1 mil toneladas do mês anterior. Se comparadas com o mesmo mês do ano passado houve uma ligeira alta de 1,2%, (323,3 Mt).
No mesmo sentido foram as compras junto as usinas produtoras de aço com queda de 7,2% e um total de 341,5 mil toneladas contra 368 mil toneladas de agosto. Também na relação ao ano anterior houve alta de 5,8% (322,8 Mt).
Na avaliação do estoque houve alta de 1,5% em relação ao mês anterior com 975,6 mil toneladas representando giro de 3 meses de venda.
As importações continuam crescendo com alta de 0,6% em relação a agosto e volume de 289,5 mil toneladas. Na comparação com o mesmo mês de 2023 houve queda de 6,5%. Devemos considerar que setembro de 2023 foi o recorde absoluto da entrada de aço importado no Brasil.
Com a forte presença dos importadores os associados do INDA vem perdendo participação no mercado. Seu market-share vem caindo a cada mês conforme seu presidente. A questão de cotas não se mostrou tão eficaz quanto se esperava, pois principalmente com o uso das NCM de fuga tem entrado muito aço importado no Brasil, com preços predatórios.
Fonte: Inda