Segundo dados divulgados pelo Inda, entidade que reúne centros de serviços, processadores e distribuidores de aços, as vendas de aços planos em outubro apresentaram alta de 6,9% quando comparada a setembro, atingindo o montante de 349,7 mil toneladas contra 327,1 mil. Sobre o mesmo mês do ano passado, quando foram vendidas 340,0 mil toneladas, registrou também alta de 2,9%.
No mesmo período as compras tiveram alta de 4,4% perante a setembro, com volume total de 356,5 mil toneladas contra 341,5 mil. Frente a outubro do ano passado (352,3 mil ton.), apresentou alta de 1,2%.
Os estoques em números absolutos, tiveram alta de 0,7% em relação ao mês anterior, atingindo o montante de 982,3 mil toneladas contra 975,6 mil. O giro de estoque fechou em 2,8 meses.
As importações encerraram o mês de outubro com queda de 4,5% em relação ao mês anterior, com volume total de 276,4 mil toneladas contra 289,5 mil. Comparando-se ao mesmo mês do ano anterior (204,6 mil ton.), as importações registraram alta de 35,1%. O número ainda é extremamente elevado para nossos patamares,
Segundo Carlos Loureiro a questão das importações está fazendo com que os principais concorrentes dos distribuidores de aço sejam na verdade os importadores. Mesmo com a imposição da regulamentação que criou a cota tarifa que está sendo praticada com poucos resultados práticos não dá para concorrer com o aço vindo da China principalmente que responde por mais de 90% de todo o produto que chega ao Brasil.
A nova legislação que tirou alguns benefícios que o estado de Santa Catarina proporcionava pela chegada de aço no porto de São Francisco do Sul, deve representar um encarecimento de cerca de 3% no aço que aportar no Brasil por aquele destino. Ele acredita ainda que somente após o julgamento das ações antidumping que estão em curso e que no seu entendimento terão seu desfecho no meio do ano de 2025, é que poderemos pensar na regularização da entrada de aço importado no Brasil.
Fonte: Inda.