Levantamento da Associação Brasileira do Alumínio (ABAL),aponta que foram consumidas 1,8 milhão de toneladas no país – um crescimento expressivo de 13,5% em relação ao ano anterior quando o volume consumido foi de 1,6 milhão de toneladas, atingindo um patamar inédito em 2024. Entre os segmentos que mais impulsionaram essa alta, o destaque foi para a construção civil, com avanço de 21,9% na demanda de produtos de alumínio.
Outro protagonista do crescimento foi o setor de eletricidade, que registrou expansão de 20,7%. A expectativa de investimentos robustos em novas linhas de transmissão, especialmente nas regiões Norte e Nordeste, tem impulsionado a demanda por cabos de alumínio – devido à sua alta condutividade elétrica, menor peso, permitindo menores custos de instalação e manutenção de redes elétricas.
Ainda segundo o levantamento, outros setores que contribuíram, foram: Máquinas/Equipamentos, com a alta de 17,8%; Transporte, com crescimento de 15,6%; Bens de consumo, com avanço de 9,5% e Embalagens, com aumento de 8,4%.
Apesar destes números, a ABAL destaca que o setor segue atento aos impactos de curto e médio prazo das medidas tarifárias recentemente anunciadas pelo governo dos Estados Unidos sobre o alumínio, que podem provocar reconfigurações nas cadeias globais de suprimento. Embora o momento inspire cautela na articulação de respostas comerciais, é fundamental que o país evite ceder a movimentos oportunistas e preserve o equilíbrio competitivo da indústria nacional.
Fonte: GBR Comunicação