O Inda- Instituto Nacional dos Distribuidores de aço, divulgou os resultados apurados junto às suas associadas que compõem a rede de distribuição de aços planos.
As vendas no mês de março de 2025, apresentaram crescimento de 3,1% em relação a fevereiro, com total de 331,7 Mt contra 321,8 Mt. Comparando com o mesmo mês do ano passado, quando foram vendidas 309,8 Mt, o crescimento foi de 7,1%.

Já as compras dos associados junto às usinas demonstrou uma queda de 4,5% em relação ao mês passado. Foram 330,6 Mt contra 346 MT. Já em relação a março de 2024, houve alta de 8,4%, pois naquele mês foram registradas compras de 304.9 Mt.
Com este movimento os estoques fecharam praticamente iguais ao do mês passado com 1.058,6 MT o que corresponde a um giro de estoque de 3,2 meses que é considerado alto para os padrões do Instituto.
E nas importações é onde está situado o grande gargalo do setor. Na palavra de seu presidente executivo Carlos Loureiro, “Estamos perdendo mercado para os importados. Nossos concorrentes atualmente estão localizados principalmente na China, de onde veem praticamente toda a importação que chega no Brasil”.
Foi registrada alta de 62,7% em relação ao mês anterior, com o desembarque me nossos portos de 343,6 Mt contra 211,2 mil do mês anterior. Comparando-se ao mesmo mês do ano anterior quando chegaram 249,1 MT, as importações registraram alta de 37,9%. Nota-se pelos números que a quantidade de importados foi maior do que a venda no de todos os associados nomês. 343,6 Mt, contra 331,7 Mt.
Além disso o presidente chamou atenção ainda para o aço que vem chegando em forma de peças, de máquinas, de automóveis etc. Ela cita que este “aço contido” é o causador do enfraquecimento da indústria nacional em todos os setores que trabalham com produtos onde o aço está presente.
Fonte: Inda