Em evento do Brazil Summit, promovido pelo jornal Financial Times, em Nova York (EUA), Ricardo Alban, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), declarou que a busca pela complementariedade ao invés do confronto, a agregação de valor às exportações e o uso das vantagens competitivas do país, principalmente voltadas para a economia verde, são os principais pontos defendidos pelo para destravar o potencial verde do Brasil. Segundo Alban, o trabalho conjunto do governo, da indústria e dos demais setores da sociedade é indispensável para que o país crie mais oportunidades, prosperidade econômica, inclusão social e deixe um legado ambiental positivo para o planeta.
Alban destacou ainda que o setor industrial brasileiro está buscando construir uma nova relação com a China que não seja apenas baseada no fornecimento de commodities. Para isso, avalia que o Brasil precisa utilizar as suas vantagens competitivas, especialmente aquelas relacionadas à sustentabilidade e à economia verde. O presidente lembrou que é reconhecida a enorme escala e produtividade da indústria chinesa, o que dificulta a competição direta. Por isso é essencial que o Brasil invista em produtividade e inovação para se manter competitivo.
Ao ser questionado sobre a imposição de medidas de salvaguarda e antidumping, Alban disse que devem ser racionais e setoriais, para evitar o protecionismo ineficiente. Além disso, também defendeu racionalidade para que o país avance em políticas públicas em áreas relevantes como educação, por exemplo, vista como condição essencial para o sucesso industrial. O presidente também ressaltou que a CNI está trabalhando em conjunto com confederações de outros setores produtivos para elaborar e apresentar ao governo o projeto Brasil+25, proposta de desenvolvimento de longo prazo para alavancar o crescimento socioeconômico do país.
Fonte: Jornalismo – CNI <imprensa@cni.com.br> Assessoria de imprensa