Distribuição de aço caiu menos do que o esperado
O setor de distribuição de produtos siderúrgicos (aços planos) representado pelo Inda apresentou o balanço do mês de abril e a queda nas vendas foi de 37,5% em relação ao mês passado com um total vendido de 165,9 mil toneladas. Este número é menor do que o esperado pelo setor (45%) conforme previsões anteriores. Falando com Carlos Loureiro, presidente do Inda, ele nos explicou que as vendas de chapas grossas e laminados a quente mantiveram-se em nível estável. São produtos utilizados na fabricação e manutenção de máquinas, tratores, implementos agrícolas etc. sendo que a queda mais sentida foi a dos laminados a frio e chapas zincadas utilizadas na indústria automotiva que praticamente pararam em abril.
Atividade próxima da normalidade
Em outra conversa com José Antonio, Diretor da Dagan localizada em Guarulhos- SP tivemos uma ótima noticia. Seu resultado foi positivo dentro das circunstâncias e a divisão indústria, onde se inclui componentes para implementos agrícolas e peças para a indústria operou normalmente. A queda sentida foi na distribuição pura e simples, que praticamente parou em abril. Ele ainda nos explicou que a empresa adotou todas as medidas e protocolos recomendados, como afastamento dos funcionários na faixa de risco (idade ou com doenças pré-existentes), montou uma escala para refeições, uso dos vestiários e outros locais de concentração e aumentou o distanciamento entre as pessoas no chão de fábrica e com isso conseguiu tocar seu negócio sem grandes problemas.
Nova linha de auxilio às empresas
E Ricardo Martins, presidente do Sicetel, comentou sobre recursos aprovados pelo governo de uma nova linha especial de auxilio às micro, pequenas e médias empresas. São os empréstimos do Pronampe contando com os recursos das próprias instituições financeiras, mas com a garantia de até 85% da União. Segundo a Lei nº 13.999, os contratos devem oferecer prazo de até 36 meses para o pagamento com uma taxa de juros máximos equivalente à taxa básica de juros (Selic) acrescida de 1,25%. O grande problema continua sendo a liberação dos recursos pelos bancos particulares. Segundo ele; “As barreiras e as compensações exigidas são quase intransponíveis”. Como a Caixa Econômica Federal é uma das operadoras deste novo programa a recomendação aos empresários é que se dirijam diretamente a Caixa, para obter os recursos, em caso de impossibilidade de negociação com seu banco.