Há somente dois caminhos que são os seguintes. Sentar, reclamar e esperar que o governo venha te ajudar ou arregaçar as mangas e fazer nestes seis meses o que você projetou para todo o ano de 2020.  Você é a bola da vez!

Está claro por todas as notícias recentes que estamos retornando aos trilhos e para nossa sorte em outras oportunidades difíceis o Brasil mostrou um fantástico poder de reação. Como repete o ministro Paulo Guedes e esperamos que esteja certo “O Brasil vai surpreender novamente”.

Assim como todo o mundo fomos pegos na contramão da história, quando vários indicadores mostravam que nossa Economia vinha reagindo, uma vez que no ultimo trimestre do ano passado e o primeiro bimestre deste ano obtivemos bom resultados em vários setores. Nada muito excepcional, mas ao menos números que nos deixavam mais confortáveis. A inflação controlada, os juros em patamares baixos, a aprovação da importante reforma da previdência e o encaminhamento para outras importantes reformas que o Brasil tanto precisa.

E aconteceu a pandemia mundial que não poupou o Brasil e a forma tupiniquim de tratar o problema foi no mínimo desastrosa. Começou com o Supremo tirando o controle das ações do governo federal e entregando a governadores e prefeitos. Esta medida deu margem ao retorno das tão “manjadas” propinas e comissões, empresas fantasmas e outros artifícios para roubar o dinheiro público. Agora após várias denúncias de roubo consumado toda semana são deflagradas operações policiais contra ocupantes de cargos públicos que enriqueceram com o Coronavirus e com o desespero dos prejudicados. Sabemos que com toda a sorte de manobras que a legislação brasileira permite, sabe-se lá se este dinheiro será recuperado e os responsáveis punidos.

E a vida empresarial? Como será daqui por diante?

Não podemos esperar o retorno à mesma situação anterior pois tudo mudou. Mas há dois caminhos a escolher:

Um deles é ficar chorando o dinheiro que não foi liberado, o capital de giro que esgotou-se, as vendas que não aconteceram. E para resolver isto esperar que o governo conceda anistia, ou adie este ou aquele imposto, ou diminua a alíquota etc.

E a outra linha que mais nos interessa é a de arregaçar as mangas e mostrar que você é um empresário de verdade.  

Aquele que sabe que a vida está diferente, afinal tudo mudou. O seu funcionário que ainda não se livrou do vírus poderá continuar em casa, pois a Home Office provou que é uma alternativa. As reuniões marcadas em outra cidade ou outro estado poderão continuar sendo feitas pela teleconferência que se mostraram tão eficientes quanto as presenciais.

Com um bom planejamento dá até para fazer uma economia.

E o seu cliente?

Este ser tão desejado e tão importante em sua vida.

Ele terá de ser alvo de uma operação de guerra em sua empresa. Você tem de bombardeá-lo com novas comunicações, com mais publicidades, com um produto que no mínimo seja melhor do que seu concorrente. Se for uma commodities que ele pode comprar pelo mesmo preço em qualquer lugar, ela tem de se diferenciar, ter algo a mais agregado, ser entregue melhor embalada, em condições de uso imediato. E o atendimento? Este deve ser o melhor possível desde o simples alô de sua telefonista até a assistência técnica caso ela seja acionada.

Comece chamando seus vendedores que serão os seus porta-vozes.  Eles têm de conhecer profundamente seus produtos em todos os seus detalhes e saber principalmente o que o cliente quer.

Terão de encarnar a sua vibração. Se conseguir isso será um bom começo. Seja agora o empresário que todos esperam que você seja.