PIB é a sigla para Produto Interno Bruto, que representaasoma de todos os bens e serviços produzidos em uma área geográfica (um estado, um país, um continente ou até o mundo todo) em um determinado período.

A média do mercado representado por economista e especialistas em previsões esperam para 2020 no Brasil uma queda no PIB de 6,1% em relação ao ano passado, por conta da pandemia do Coronavirus e suas consequências para a economia.

Entretanto o Ministério da Economia pouco mais otimista manteve a projeção de queda em 4,7%. Já para 2021, a equipe econômica espera que a economia brasileira cresça 3,2%. Os dados fazem parte do Boletim Macrofiscal, da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia e foram divulgados nesta semana.

A justificativa expressa no Boletim é de que se manteve a mesma projeção porque os últimos sinais de reação da economia são muito positivos e as medidas adotadas pelo governo vêm surtindo o efeito esperado.

“As políticas econômicas para combater a pandemia têm se mostrado exitosas como um escudo de proteção às famílias e às empresas nesse período. No entanto, tais políticas são temporárias e devem ser substituídas por ações que visem o aumento da produtividade da economia e o equilíbrio fiscal”, informou a secretaria.

O secretário de Política Econômica, Adolfo Sachsida, afirmou que, com os indicadores econômicos disponíveis, é possível afirmar, com “razoável grau de certeza”, que os economistas que esperavam queda do PIB superior a 6,5% terão de revisar as estimativas. “Como diz o ministro Paulo Guedes, a economia é um mecanismo vivo. Ela se ajusta. E é isso que temos visto. Estão surgindo novas formas de comércio, novas maneiras de fazer negócio. Isso está levando a uma recuperação econômica mais rápida do que víamos antes”, disse.

Considerando as previsões para os próximos anos: em 2022, a equipe econômica espera um crescimento de 2,4% na economia brasileira. Para 2023 e 2024, a expectativa é de alta de 2,5% do PIB. No documento, o governo afirma que mesmo com o aumento do desemprego e a redução de salários, o pagamento do auxílio emergencial aumentou a massa salarial disponível. Com isso, várias empresas continuaram a vender durante a pandemia, o que diminuiu o risco de quebra dessas empresas.

Ainda no mesmo boletim a equipe econômica reduziu a projeção para a inflação do ano. No último boletim, divulgado em maio, a expectativa era de alta de 1,77%. Agora, o governo prevê uma inflação de 1,6% em 2020.

Fonte: Ministério da Economia/site Uol