Apesar dos impactos do efeito da pandemia, no mercado, os últimos resultados apresentados pela Abimaq têm apontado para uma queda menos brusca da receita total no setor de máquinas e equipamentos.

Em junho, as receitas líquidas recuaram 12,4%, depois da queda em maio (-14,1%) e abril (-25,6%). Com isso, o segundo trimestre do ano (2T20) encolheu 17,4% na comparação com o mesmo período do ano anterior.

Ainda que a receita total nos últimos três meses tenha retraído, esses resultados têm sido menos negativos a cada mês por conta das receitas internas. Em junho, as receitas internas encolheram -10,1% na comparação interanual, queda menor que a observada em maio (-14,9%) e abril (-26,5%).

As exportações de máquinas ainda patinam na composição da receita total do setor. Em junho, as exportações em dólar retraíram -35,1% na comparação com o mesmo mês do ano passado, após queda de -34,7% em maio e -41,6% em abril.Já as importações de máquinas e equipamentos recuaram 32,5% em junho na comparação interanual . Entretanto, como o primeiro trimestre havia registrado forte penetração de máquinas no país, as importações acumularam saldo positivo de 6,2% entre janeiro-junho de 2020.

Apesar do faturamento do mercado interno ter caído 7,6% em 2020, o consumo aparente (total de máquinas e equipamentos absorvidos) cresceu 7,9%, Após quatro meses de pandemia foi registrada a primeira queda do NUCI de máquinas e equipamentos, de 72,9% em maio para 64,6% em junho.

A carteira de pedidos do setor que iniciou o ano com média de 9,9 semanas para atendimento, registrou 9,4 semanas em junho.

O mercado de trabalho registrou encolhimento no número de pessoal ocupado. Em junho, o setor registrou 295,8 mil trabalhadores, uma redução de 3,7% em relação ao mesmo mês do ano anterior.

Fonte: Assessoria de Imprensa: Abimaq.