A SSAB, que está presente no Brasil com o fornecimento de aços de alta resistência e dureza comunica que está avançando no projeto exclusivo para a produção de aços sem o emprego de combustíveis fósseis, chamado Hybrit, um empreendimento conjunto entre a SSAB, a LKAB e a Vattenfall. A planta piloto já começou a operar em caráter de testes no último dia 31 de agosto e o projeto deve estar totalmente finalizado até 2045.

“A SSAB que é uma empresa de origem sueca, quer fazer parte da solução para a mudança climática e oferecerá os primeiros produtos de aço sem combustíveis fósseis no mercado já em 2026. A transição para a produção de aços sem o emprego de combustíveis fósseis já começou e, agora, estamos definindo os detalhes de como será o futuro do empreendimento. Acreditamos que esse é o caminho certo a seguir e que criará muitas oportunidades de negócios interessantes para nós, enquanto empresa”, explica o presidente e CEO da SSAB, Martin Lindqvist.

No processo normal são utilizados carvão e coque para reduzir o minério de ferro a ferro. Trata-se de um processo que gera grandes volumes de dióxido de carbono. A ideia por trás do Hybrit é usar o hidrogênio, que tem sido produzido com eletricidade a partir de fontes isentas de combustíveis fósseis. Em vez de CO2, as emissões, nesse caso, serão na forma de água normal. A Suécia e a Finlândia têm uma oportunidade única de estarem à frente de uma iniciativa para a produção de aços sem o emprego de combustíveis fósseis, graças ao bom acesso a energia elétrica ecológica e isenta de combustíveis fósseis, ao minério de ferro com a mais alta qualidade da Europa, bem como a uma indústria siderúrgica inovadora e especializada.

Para realmente se tornarem verdes, as siderúrgicas devem garantir que a eletricidade usada para extrair o hidrogênio também esteja livre de combustíveis fósseis, o que pode ser um problema para muitos países, já que muitos deles ainda dependem muito de carvão e gás natural para suas necessidades energéticas. A Suécia, em contraste, é quase inteiramente abastecida por fontes de energia não fósseis. A energia hidrelétrica é responsável por cerca de 40% da geração de eletricidade do país nórdico. A energia nuclear responde por outros 40%, com uma parcela de 10% de energia eólica. Isso dá uma vantagem à SSAB, que juntamente com a concessionária Vattenfall e a mineradora LKAB, explora a mudança para o hidrogênio no projeto Hybrit.

“Na SSAB, queremos assumir responsabilidade por nossa contribuição às emissões mundiais de carbono. Hybrit é um passo significante da SSAB visando o atingimento desta importante meta, que é a produção de aços sem a utilização de combustíveis fósseis. O projeto deve estar totalmente finalizado até 2045, porém, a planta piloto já começou a operar em caráter de testes em 31 de agosto deste ano. Já é uma realidade”, comenta Lisandro Peliciolli, Area Sales Manager para os países do Atlântico. 

Nível de sustentabilidade de um produto

Antigamente, a qualidade era um dos únicos fatores básicos que motivava a satisfação dos clientes. No entanto, outros fatores também se tornaram prioridade – a sustentabilidade e a inovação. As montadoras e principais OEMs (fabricantes originais de equipamentos) estão estabelecendo padrões e objetivos cada vez mais altos em relação à sustentabilidade e a inovação. É comum, por exemplo, utilizar materiais de alta resistência, tais como os aços avançados de alta resistência Strenx® e Hardox®, a fim de reduzir o peso dos componentes e aumentar a eficiência de combustível. Além disso, as máquinas e os veículos híbridos e elétricos estão bem estabelecidos no mercado e algumas montadoras estão até mesmo estabelecendo metas ambiciosas para eliminar totalmente as emissões de CO2 nas próximas três décadas.

“A sustentabilidade, em breve, será medida para toda a vida útil de uma máquina ou veículo e soluções apropriadas se tornarão uma necessidade”, afirma Lisandro Peliciolli.

Hoje em dia, a sustentabilidade de um veículo ou máquina só é realmente julgada com base nas emissões do escapamento, mas as fases de produção e reciclagem também têm um efeito crucial nos níveis de emissões de gases de efeito estufa. “Se o CO2 também for considerado durante estes estágios, é preciso inovar, analisar a cadeia de suprimentos de forma mais crítica ao avaliar materiais, bem como escolher aqueles que exibem a menor pegada de carbono e que sejam de fornecedores que assumem responsabilidade por seus efeitos no meio ambiente”, avalia Peliciolli.

Próximos passos da SSAB no Brasil

“A SSAB é pioneira e líder mundial no desenvolvimento de projetos feitos com aços avançados de alta dureza e resistência mecânica. Nossas marcas Strenx® e Hardox® são mundialmente conhecidas e são sinônimos de qualidade, durabilidade, segurança e sustentabilidade. Desde 2003, por meio de projetos inovadores, contribuímos para o desenvolvimento tecnológico da indústria no Brasil. Continuaremos ajudando a indústria nacional a elaborar projetos mais fortes, leves, sustentáveis e rentáveis”, destaca Lisandro.

A SSAB tem uma posição consolidada no mercado brasileiro e continua fazendo investimentos visando o fortalecimento de sua estratégia local. “Nosso sucesso se dá através de uma combinação de quatro fatores: produtos de qualidade e líderes de mercado, suporte técnico, serviços de excelência e pessoas capacitadas. Continuaremos fortalecendo estes quatro pilares, investindo no mercado brasileiro e buscando a construção de relações de longo prazo com nossos clientes. Novos produtos como o Hardox 500Tuf® e a comercialização de produtos livres de combustíveis fósseis continuarão contribuindo para a consolidação de nossas atividades no Brasil”, finaliza Lisandro.

Fonte: marcela@communicabrasil.com.br