A diferença em dólares entre o aço nacional e o importado, mesmo com os ajustes praticados pós pandemia pelas Usinas Siderúrgicas está em torno de 10%.

Conforme foi antecipado pelas próprias usinas quando anunciaram  o ultimo aumento ocorrido em setembro, poderia haver novos reajustes para adequação do preço brasileiro ao preço internacional e para recomposição de custos nas linhas de produção e isto vai se consumar agora em novembro.

No ultimo dia 16 de outubro em vídeo conferência onde anunciou os resultados da CSN (veja os detalhes em nossa seção de noticias) o diretor executivo da empresa Luiz Fernando Martinez informou que no mês de novembro seus produtos sofrerão um ajuste na casa dos 10%.

Segundo disse Martinez na vídeo conferência:

“A indústria siderúrgica da China está trabalhando com mais de 90% de sua capacidade e continua importando grandes volumes de placas do Brasil e da Rússia. A China continua trabalhando com média de US$ 500.00 a tonelada do seu aço o que dá uma diferença entre 5% a 10% para o aço brasileiro. E no caso da CSN vamos corrigir esta defasagem agora em novembro”.

Disse ainda que o minério de ferro e o carvão mineral tiveram um ajuste na casa dos 55% se considerarmos os valores o início do ano e que este ajuste previsto para novembro não deve ser visto como aumento de demanda de mercado mas como uma recomposição de custos de produção.

Por fim concluiu informando que estão abertas as negociações com as montadoras de veículos para fornecimento de aços em 2021. Ele acredita que no ano que vem os ajustes devem se situar na casa dos 30 a 35%.