A partir de 01 de janeiro de 2021 o aço teve seu preço reajustado entre 10 a 15%. Segundo apuramos as usinas já passaram a entregar suas novas encomendas aos distribuidores com a nova formatação nos preços.

Segundo pudemos apurar, vários analistas do setor entendem que as usinas siderúrgicas estão usando as referências internacionais para o aço, (Já que o aço é uma das mais fortes commodities internacionais) além de compensarem a alta nos custos dos insumos como os preços do minério de ferro que chegou a US$ 150 a tonelada, e o carvão mineral que é matéria prima fundamental e também tem cotações em moeda estrangeira.

Outro componente importante é que o aço está fortemente demandado no Brasil, já que após a pandemia as distribuidoras de aço que sempre funcionam como um bolsão de atendimento eventual, não conseguiram repor seus estoques trabalhando com níveis muito abaixo dos desejados.

Por outro lado, sabe-se que as negociações com as montadoras de veículos estão em andamento e que as siderúrgicas esperam montar um cronograma de repasse que pode atingir a 40% neste momento. Evidentemente em recente pronunciamento o presidente da Anfavea criticou as negociações citando que as montadoras não terão como absorver este impacto, uma vez que a possibilidade de repassar tais ajustes deve afetar a demanda.

Por sua vez, no ultimo pronunciamento do ano passado o presidente do Inda, Carlos Loureiro, disse que entende que as usinas irão mesmo buscar a equiparação com os preços internacionais uma vez que em todo o mundo o aço está fortemente demandado e há espaço para estes ajustes, citando também o aumento nos preços do insumos.