Com unidade fabril em Santa Luzia (MG), Thyssenkrupp amplia atuação no setor eólico

Segundo a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), o setor eólico nacional já representa 9,8% da matriz elétrica brasileira, Atenta a este potencial, a Thyssenkrupp, cujo Grupo gerou vendas de €29 bilhões em 60 países no ano fiscal de 2019/2020, está aumentando seu escopo de fornecimento para este mercado com a usinagem de componentes de grande porte para geradores eólicos. A empresa, que já fornece rolamentos e anéis de amplo diâmetro para turbinas eólicas a partir de sua planta localizada em Diadema (SP), passa a expandir a atuação com a atividade de usinagem na unidade fabril de Santa Luzia (MG).

A fábrica em Santa Luzia possui estrutura fabril de 3.000 m² de área construída em uma área total de 20.000 m², máquinas computadorizadas para a usinagem de peças de grande porte de até 100 toneladas e equipamentos de içamento com capacidade para até 240 toneladas, além de cabines de pintura e usinagem de grande porte em tornos horizontal e vertical, incluindo a disponibilidade de mandrilhadora. A planta tem capacidade para funcionar em três turnos de trabalho.

Dentro da nova atuação, a Thyssenkrupp já está trabalhando na produção e usinagem de 50 peças de grande porte para dois clientes do setor, com previsão de entrega para o primeiro semestre de 2021. A empresa é capaz de produzir cerca de 200 peças para geradores eólicos por ano, incluindo hubs, eixos, frames e anéis da torre.

“O segmento de energia eólica está em plena ascensão e vimos a oportunidade de diversificar os negócios gerados em nossa fábrica de Santa Luzia. Na unidade, que atualmente é voltada ao setor da mineração, temos um diferencial importante de mercado: capacidade produtiva para absorver novas encomendas que demandem a usinagem complexa de grandes peças e, por essa razão, decidimos investir nessa nova área. Vamos alocar cerca de 20% da capacidade produtiva de Santa Luzia para o setor de energia”, explica Paulo Alvarenga, CEO da Thyssenkrupp na América do Sul.

Fonte: Thyssenkrupp