Segundo disse Marco Polo de Mello Lopes, presidente executivo do Instituto Aço Brasil, na coletiva da imprensa para divulgar os números de fevereiro. ”No caso da indústria do aço, a quase totalidade de insumos e matérias primas e, em especial, as essenciais como minério de ferro e sucata tiveram significativa elevação de preços, com forte impacto nos custos de produção. Este fenômeno não é exclusivo do Brasil, mas ocorre no mundo inteiro”.

Associe-se a isto a nova onda de alta do produto nos mercados da Europa, Estados Unidos e China, além do câmbio apontando para o dólar na faixa de R$ 5,50 a R$ 5,60. Está montado o cenário para este novo aumento dos preços dos aços que já começaram a acontecer agora no mês de março e continuam no início de abril.  

Segundo dados divulgados no site da Abimetal analistas econômicos estimam que para as montadoras haverá um ajuste em abril perto dos 40%.

A informação parte dos analistas da XP Investimentos, Yuri Pereira e Thales Carmo que dizem: ”Os insumos para o aço tiveram fortes aumentos em 2020. A sucata ficou 109% mais cara em 2020; a gusa, 83%; o ferro, 80%; e o níquel, 52%, segundo o Instituto Aço Brasil. A expectativa para 2021 é boa – para os fabricantes, mas não para quem compra deles´ e complementam: “Temos expectativa de melhor demanda e um movimento de reabastecimento no setor automotivo. Esperamos alta de 40% nos preços do aço para montadoras em abril”.

Fontes: Instituto Aço Brasil, Valor Econômico, Abimetal