No dia 10 de junho de 2016 o sopro inicial de ar quente, seguido do acendimento do Alto-forno – o famoso blow-in -, consolidou o início da produção de placas de aço da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP). Cinco anos depois, no calor de mais de 2.000°C, dentro do Alto-Forno de 100 metros de altura, já foram produzidos 13,8 milhões de toneladas de ferro-gusa. Hoje o portfólio com mais de 300 tipos de placas da CSP atende clientes em mais de 20 países, e conquistou as certificações de Qualidade (ISO 9001), Meio Ambiente (ISO 14001) e de Alta Tecnologia (International Automotive Task – IATF, Maxion Wheels, Siemens Gamesa, Caterpillar e Scania).
A cerimônia de celebração do acendimento do Alto-forno da primeira siderúrgica integrada do Nordeste foi relembrada com muita emoção por quem participou, como Germano Oliveira, coordenador de Operação da CSP e integrante do time desde março de 2015 que conta: “É o sonho de todo alto-fornista participar do startup de uma usina. É uma oportunidade muito desejada, porque é um processo muito desafiador. Lembro desse dia, que me trouxe uma apreensão muito grande. E, graças a Deus, fizemos uma partida excelente. Foi um dos melhores blow-in de Alto-forno que já participamos. E a maior satisfação é quando a gente vê a primeira corrida de gusa sair do cadinho. Eu lembro da equipe se abraçando e aplaudindo. Foi muito emocionante”.
Já o gerente de Operação do Alto-Forno, Mitchel Magalhães, que trabalha na CSP desde junho de 2014 destaca: “Cinco anos atrás, a gente nem imaginava como seria o dia de hoje. Hoje, a gente chega e, já da estrada, consegue visualizar a CSP e a enormidade que é esse empreendimento. Milhares de pessoas e famílias envolvidas, e muito desenvolvimento trazido para a região. Sinto uma sensação de dever cumprido, orgulho por ter feito parte desde o início, e de estarmos hoje com excelentes resultados de produção e de estabilidade do processo”.
O coordenador de Preservação e Refratário do Alto-Forno André Brito, disse. “No período antes do acendimento, já se gerava muita expectativa sobre como seriam as primeiras placas de aço produzidas pela CSP. E com muito trabalho, nós conseguimos! Ao olhar o que todo o time vivenciou ao longo desses cinco anos, percebe-se que o amadurecimento e a união da equipe se fortaleceram. Nos enchemos de orgulho a cada desafio vencido e a cada etapa progredida”.
O operador 3 de Alto-forno Benedito Carlos Martins morador de São Gonçalo do Amarante, que integrou a equipe que realizou o acendimento do Alto-Forno da CSP, afirmou: “Estar em um alto-forno era uma experiência nova, onde eu nunca tinha trabalhado. Pra mim, foi muito gratificante participar daquele momento, que foi tão importante também para o estado do Ceará”.
Fonte: lucianadepaula@ad2m.com.br – Assessoria de imprensa