Visando ampliar a segurança dos empregados, tornar a operação mais ambientalmente sustentável e obter ganhos de competitividade, a Vale iniciou a operação de seis caminhões fora de estrada autônomos no Complexo de Carajás, no Pará. Até o final do ano serão dez veículos operando no local. A operação autônoma começou a ser implantada pela Vale na mina de Brucutu, em MG, em 2016, e hoje abrange todos os 13 caminhões fora de estrada dessa unidade. Desde a implantação em Brucutu, não foi registrado nenhum acidente causado pelos caminhões.
Com capacidade para transportar 320 toneladas, os caminhões autônomos estavam em teste em uma área isolada de Carajás desde 2019. Após iniciarem a fase final de testes na mina N4E, já entraram oficialmente em produção. Além dos caminhões, também estão em operação no Complexo de Carajás quatro perfuratrizes autônomas. Mais três perfuratrizes começarão a operar até o final do ano.
Os caminhões autônomos são controlados por sistemas de computador, GPS, radares e inteligência artificial, percorrendo a rota entre a frente de lavra e a área de descarga. No caminhão autônomo não há operador na cabine Ao detectar riscos, os equipamentos paralisam suas operações até que o caminho volte a ser liberado. Os sensores do sistema de segurança são capazes de detectar tanto objetos de maior porte, como grandes rochas e outros caminhões, até seres humanos que estejam nas imediações da via. Com isso, situações de risco, como tombamento e colisão, foram eliminadas. Além disso, a operação autônoma também traz relevantes benefícios ambientais. O desempenho mais constante dos caminhões e o aumento da sua velocidade média permitirá uma redução de cerca de 5% no consumo de combustível, o que resulta em volume mais baixo de emissões de CO2 e particulados.
O programa de autônomos da Vale continua em expansão, com um investimento total de cerca de US$ 34 milhões em 2021. Até o final do ano estarão em operação em toda a empresa 23 caminhões, 21 perfuratrizes e quatro pátios (empilhadeiras e recuperadoras) em Pará, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Maranhão. No exterior, a operação autônoma também é realidade no Canadá, com perfuratrizes e carregadeiras para minas subterrâneas, e na Malásia, com máquinas de pátio.
Fonte: Assessoria de imprensa Vale