Visando ampliar a segurança dos empregados, tornar a operação mais ambientalmente sustentável e obter ganhos de competitividade, a Vale iniciou a operação de seis caminhões fora de estrada autônomos no Complexo de Carajás, no Pará. Até o final do ano serão dez veículos operando no local. A operação autônoma começou a ser implantada pela Vale na mina de Brucutu, em MG, em 2016, e hoje abrange todos os 13 caminhões fora de estrada dessa unidade. Desde a implantação em Brucutu, não foi registrado nenhum acidente causado pelos caminhões.

crédito: Vale – Michael Roger

Com capacidade para transportar 320 toneladas, os caminhões autônomos estavam em teste em uma área isolada de Carajás desde 2019. Após iniciarem a fase final de testes na mina N4E, já entraram oficialmente em produção. Além dos caminhões, também estão em operação no Complexo de Carajás quatro perfuratrizes autônomas. Mais três perfuratrizes começarão a operar até o final do ano.

Os caminhões autônomos são controlados por sistemas de computador, GPS, radares e inteligência artificial, percorrendo a rota entre a frente de lavra e a área de descarga. No caminhão autônomo não há operador na cabine Ao detectar riscos, os equipamentos paralisam suas operações até que o caminho volte a ser liberado. Os sensores do sistema de segurança são capazes de detectar tanto objetos de maior porte, como grandes rochas e outros caminhões, até seres humanos que estejam nas imediações da via. Com isso, situações de risco, como tombamento e colisão, foram eliminadas. Além disso, a operação autônoma também traz relevantes benefícios ambientais. O desempenho mais constante dos caminhões e o aumento da sua velocidade média permitirá uma redução de cerca de 5% no consumo de combustível, o que resulta em volume mais baixo de emissões de CO2 e particulados.

O programa de autônomos da Vale continua em expansão, com um investimento total de cerca de US$ 34 milhões em 2021. Até o final do ano estarão em operação em toda a empresa 23 caminhões, 21 perfuratrizes e quatro pátios (empilhadeiras e recuperadoras) em Pará, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Maranhão. No exterior, a operação autônoma também é realidade no Canadá, com perfuratrizes e carregadeiras para minas subterrâneas, e na Malásia, com máquinas de pátio.

Fonte: Assessoria de imprensa Vale