Ainda não está confirmado, mas vários economistas e gurus da economia estão prevendo o crescimento do PIB industrial brasileiro em 2021, com taxas girando em torno de 5%.

Mas segundo o Instituto Aço Brasil, que antecipou a divulgação de dezembro, dos números finais do setor, este ano deverá ser confirmado o crescimento na produção de 14,7% com 36 milhões de toneladas e as vendas internas com crescimento de 17 % em relação ao ano passado com cerca de 22,8 milhões de toneladas.

Eles ainda projetam o crescimento de 24,3% no consumo aparente em 2021, totalizando 26,7 milhões de toneladas. Este bom crescimento deve-se à retomada do mercado interno após a crise de demanda provocada pela pandemia de COVID-19 no ano passado.

Com relação a 2022, está previsto que a produção brasileira de aço bruto terá crescimento de 2,2%, alcançando 36,8 milhões de toneladas. As vendas internas devem aumentar na mesma proporção ou seja 2,5% na comparação com este ano, chegando a 23,3 milhões de toneladas, enquanto o consumo aparente deve crescer 1,5%, atingindo 27 milhões de toneladas.

O presidente do Conselho, Marcos Faraco e o presidente Executivo Marco Polo de Mello Lopes fizeram questão de ressaltar em mais de uma oportunidade, que o mercado interno se encontra plenamente abastecido e que os preços das commodities – que pressionaram os preços dos produtos siderúrgicos ao longo de 2020 e em parte de 2021 – vem se estabilizando e até mesmo decrescendo para alguns insumos.

Finalizando os Diretores se mostraram animados com as perspectivas para o ano que vem no tocante às exportações pois agora, aparentemente, surgem sinais de alguma flexibilização nas restrições às importações de aço, como é o caso das negociações entre os Estados Unidos e a União Europeia. Neste contexto, a indústria do aço brasileira tem a expectativa de que se reestabeleçam as negociações com o governo americano para revisão do sistema de quotas imposto aos produtos siderúrgicos brasileiros no âmbito da Seção 232, vigente desde 2018. Já está marcada a ida de uma delegação de CEOs de algumas siderúrgicas nacionais, juntamente com a diretoria do Instituto aos EUA, visando dar andamento em tais negociações.

Fonte: Instituto Aço Brasil