No estudo global realizado pela KPMG “Net Zero Readiness Index (NZRI) 2021” em que foram comparados os progressos de 32 países e territórios na redução de gases de efeito estufa (GEE) e foram analisados 103 indicadores que os estudiosos consideram fundamentais para alcançar a meta de zero emissão líquida dos poluentes, Brasil, Chile e Argentina foram os três países sul-americanos entre os 25 com melhor desempenho na corrida para o Net Zero, com base no progresso até o momento e nas iniciativas estabelecidas. O Brasil (18º), quando comparado com o trio, ficou em segundo lugar, atrás do Chile (16º) por duas posições e na frente da Argentina (22º) por quatro.

O Brasil utiliza extensivamente a energia hidrelétrica para gerar eletricidade e está desenvolvendo outras fontes de energia renováveis, como solar, eólica e biocombustíveis, além disso, na COP-26 comprometeu-se a reduzir as emissões dos gases de efeito estufa em 50% até 2030 e neutralidade de carbono até 2050. Já a principal estratégia chilena tem sido a descarbonização das fontes geradoras de eletricidade. A Argentina por sua vez, se comprometeu a zerar o desmatamento líquido além de propor a reduzir as emissões de carbono até 2030.

A sócia-diretora líder de ESG da KPMG na América do Sul e da KPMG IMPACT, Juanita López, comenta que em um contexto pós-COP26 (26ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas), tais análises são bastante relevantes. “Os países se comprometeram a fortalecer compromissos nacionais com as diretrizes do Acordo de Paris até o final de 2022 e, de divulgar antes da próxima edição da conferência, a atualização das metas climáticas e estratégias de longo prazo. Cumprir com esses objetivos exigirá o trabalho colaborativo entre governos e todos os setores da sociedade civil, principalmente do setor privado, que tem um papel fundamental para que que os países alcancem a meta estabelecida”, discorre a líder.

Fonte: Mayra Bragança – mayra.braganca@viveiros.com.br – Assessoria de imprensa